Casual

Escola campeã do carnaval de SP será definida nesta terça

A apuração de notas dos desfiles do Grupo Especial do carnaval de São Paulo começará às 16h, no sambódromo do Anhembi

Acadêmicos do Tatuapé: Escola foi a vencedora do Grupo Especial do carnaval de São Paulo em 2017 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Acadêmicos do Tatuapé: Escola foi a vencedora do Grupo Especial do carnaval de São Paulo em 2017 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de fevereiro de 2018 às 12h39.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2018 às 15h40.

São Paulo - A apuração de notas dos desfiles das escolas de samba, do Grupo Especial do carnaval de São Paulo, começará nesta terça-feira, 13, às 16h, no sambódromo do Anhembi.

A votação dos 36 jurados inclui sete quesitos de avaliação, que serão anunciados na seguinte ordem: Evolução, Bateria, Enredo, Samba-Enredo, Fantasia, Comissão de Frente, Alegoria, Harmonia e Mestre Sala e Porta-Bandeira. As notas podem variar de uma margem entre 8 e 10.

O detalhe para critério de desempate, escolhido por meio de sorteio, será o de Mestre Sala e Porta-Bandeira. Isto é, caso duas escolas estejam no páreo e com as notas totais igualadas, a performance dos mestres salas e porta-bandeiras farão, de fato, a diferença.

Algumas agremiações, entre as 14 que disputam o título, já disparam na frente como favoritas nas especulações dos especialistas. No primeiro dia de apresentação dos sambas-enredos e carros alegóricos, a Acadêmicos do Tatuapé, atual campeã, foi o grande destaque ao lado da Mancha Verde. No segundo dia, Vai-Vai, Gaviões da Fiel e Mocidade Alegre saíram na frente das outras. Relembre como foram os desfiles das escolas de samba consideradas favoritas para faturar o título do carnaval de São Paulo:

Acadêmicos do Tatuapé

Atual campeã do carnaval paulistano, a Acadêmicos do Tatuapé levou carros colossais e fantasias ricas em detalhes para a avenida e deixou o sambódromo, na madrugada deste sábado, 10, como forte candidata ao bicampeonato. Escola arriscou uma batida reggae, estilo musical que nasceu na Jamaica e é muito ouvido pelos maranhenses.

Mancha Verde

A escola de samba da mais famosa torcida palmeirense cantou para homenagear o grupo Fundo de Quintal no desfile deste sábado, 10, no Sambódromo do Anhembi. A Mancha Verde contou com a ajuda da arquibancada, que não desanimou mesmo com o enredo criativo, mas um tanto complicado, trazido pela escola. Foi a quarta escola a entrar na avenida; integrantes do grupo musical entraram no último carro alegórico.

Vai-Vai

Com um samba envolvente em homenagem a Gilberto Gil, a Vai-Vai contagiou o público e se credenciou como uma das favoritas para conquistar seu 16.º título. A obra e a biografia de Gil foi destacada pela escola do Bixiga, na região central de São Paulo, com alegorias robustas e muito coloridas, como os carros da Tropicália e do Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Uma das alas destacou a luta do cantor contra a ditadura e sua prisão, em 1968, pelo regime militar.O samba-enredo "Sambar com fé eu vou" foi composto com vários trechos de músicas de sucesso de Gil, como "Domingo no Parque", "Filhos de Gandhi" e "Parabolicamará". O cantor estava no último carro da escola e se emocionou com a homenagem.

Mocidade Alegre

Já a Mocidade Alegre, dona de dez títulos, homenageou a cantora Alcione, de 70 anos, considerada a "Rainha do Samba". No samba-enredo que foi bastante cantado nas arquibancadas, aescola da zona norte destacou o clássico "Não deixa o samba morrer", gravado pela Marrom em 1975.

Foi Alcione quem puxou seu próprio samba no começo do desfile e depois subiu no último carro da escola para ser homenageada com o enredo "A voz marrom que não deixa o samba morrer".No desfile, muitas referências a São Luís do Maranhão, onde Alcione nasceu em 1947. O destaque foi para o carro que representou a festa do Bumba-meu-boi, que arrasta uma multidão de maranhenses todos os anos.

Gaviões da Fiel

Uma homenagem a cidade de Guarulhos foi o tema da Gaviões da Fiel, escola de samba da maior torcida organizada do time de futebol Corinthians. A lenda da aldeia dos Guarus, que habitaram a segunda maior cidade da Grande São Paulo antes da chegada dos homens brancos, foi contada com muito brilho e referências indígenas. No abre-alas, a escola abriu mão do preto e branco e trouxe um gavião, símbolo da agremiação, nas cores rubro-negra.

Comandada pelo mestre Ciro Castilho, a bateria fez longas paradinhas, empolgando ainda mais os torcedores da escola, que agitaram bandeiras na arquibancada e ensaiaram coro de campeã. A apresentadora Sabrina Sato, mesmo doente, desfilou pela escola.

Acompanhe tudo sobre:CarnavalEscolas de sambasao-paulo

Mais de Casual

8 restaurantes brasileiros estão na lista estendida dos melhores da América Latina; veja ranking

Novos cardápios, cartas de drinques e restaurantes para aproveitar o feriado em São Paulo

A Burberry tem um plano para reverter queda de vendas de 20%. Entenda

Bernard Arnault transfere o filho Alexandre para a divisão de vinhos e destilados do grupo LVMH