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Em esquenta para o Oscar, Pobres Criaturas estreia nos cinemas brasileiros

Pobres Criaturas, com Emma Stone, estreia nos cinemas do país com grandes prêmios no currículo

Emma Stone: protagonista em mistura de drama de época com ficção científica  (Atsushi Nishijima/Searchlight Pictures/Divulgação)

Emma Stone: protagonista em mistura de drama de época com ficção científica (Atsushi Nishijima/Searchlight Pictures/Divulgação)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 08h20.

Em esquenta para o Oscar, Pobres Criaturas estreia nos cinemas brasileiros com grandes prêmios no currículo, como o Leão de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Veneza e no Globo de Ouro como Melhor Filme (Musical ou Comédia) e Melhor Interpretação Feminina, com a protagonista e produtora Emma Stone.

Esta não é a primeira colaboração de sucesso entre a atriz americana e o diretor grego Yorgos Lanthimos. Com o filme de época A Favorita (2018), a dupla conquistou dez indicações ao Oscar e sete vitórias no Bafta.

Novamente a produção se passa no passado, em 1880, baseada no livro de Alasdair Gray. Bella Baxter, a protagonista com nome de princesa da Disney, é uma pobre criatura. A jovem é mais um dos experimentos do brilhante e pouco ortodoxo cientista dr. Godwin Baxter (Willem Dafoe), que ressuscita Bella ao inserir o cérebro de um feto no cadáver da jovem. Godwin, corruptela de “God” (Deus), também foi vítima de experiências.

Sob a proteção do pai e cientista, a jovem deseja descobrir o mundo e os prazeres disponíveis e os indisponíveis para uma mulher do século 19. Assim, a fuga para vários continentes com o advogado Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo) parece ser uma boa alternativa de escape dos preconceitos de sua época.

As cores também acompanham as mudanças de cenário e de experiências conquistadas, da branca e preta Londres às cores vívidas inseridas nas viagens. “Eu quis fazer a Bella porque me pareceu uma aceitação do que é ser mulher, do que é ser livre para sentir medo e ter coragem”, disse Stone.

Além do extenso trabalho de maquiagem para as transformações físicas, como o rosto costurado do quase irreconhecível Dafoe, o figurino é um destaque no longa.

“A única informação era que Lanthimos não queria que as roupas lembrassem um drama de época ou um filme de ficção científica”, disse a designer de figurinos Holly Waddington ao The New York Times, que desenvolveu peças extravagantes que mesclam ambos os gêneros fictícios.

Pobres Criaturas | 1o de fevereiro nos cinemas | Com Emma Stone, Mark Ruffalo, Willem Dafoe e Ramy Youssef

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