São Paulo – Sim, o que você leu no título dessa matéria está correto. Pelo menos, é o que afirma Thália de Paula, nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP). “Às vezes, é melhor comer um chocolate que você gosta de maneira adequada do que comer uma barrinha de cereal, que nem é tão gostosa.”
A explicação para essa afirmação é simples: as barras que levam chocolate, açúcar refinado, gordura hidrolisada e xarope de glicose na composição oferecem uma quantidade baixa de fibras – um carboidrato que melhora o trânsito intestinal e o colesterol, diminui a carga glicêmica e aumenta a saciedade.
“Existe uma tendência de que não se deve comer carboidrato quando se quer emagrecer. Na realidade, se você não ingerir, vai perder peso, mas não vai perder massa gorda”, explica de Paula. Desse modo, não adianta comer várias barras de cereal cobertas de chocolate e mel todos os dias com o objetivo de emagrecer. “É apenas uma desculpa para comer doce”, diz.
De acordo com a nutricionista, não são apenas as barras de cereal citadas que podem ser vilãs de uma dieta. “Não existe uma barrinha totalmente boa e nem uma totalmente ruim”, conta.
Ela explica que a melhor maneira de descobrir qual produto é mais saudável é comparando as tabelas nutricionais de cada um. “Uma barra de cereal de 30 gramas precisa ter entre 1,5 a 2 gramas de fibra, por exemplo”, diz.
Antigas opções
“É possível ser saudável consumindo todos os tipos de alimentos”, afirma de Paula. Segundo ela, a ideia de que é bom proibir, descartar ou eliminar certas comidas está totalmente errada.
Para a nutricionista, cada indivíduo tem rotinas e disponibilidades financeiras diferentes, portanto, não existe uma alimentação padrão. “É importante que a população em geral desenvolva um raciocínio alimentar direcionado à comida e não ao nutriente”, aponta.
Ela explica que, hoje em dia, é muito comum que o paciente chegue ao consultório mais preocupado com a quantidade de carboidratos que deve ingerir por dia do que com a qualidade da alimentação que consome. Assim, “as chances de as pessoas escolherem produtos alimentícios travestidos de comidas ‘saudáveis’ são enormes”, conta.
Por isso, a dica da nutricionista é substituir as barras industrializadas por frutas, castanhas, iogurtes, aveia e pães integrais. “São alimentos mais ricos e certamente muito mais gostosos”, finaliza.
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1. Saborosos, mas...
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1/12 (Thinkstock)
São Paulo – Rapidez, praticidade e sabor, muito sabor. Esses são apenas alguns dos atributos de
alimentos que estão na boca do povo, mas deveriam estar bem longe da mesa, por seu potencial altamente prejudicial à
saúde. As comidas ricas em
gorduras, sódio e açúcar dão um empurrãozinho em problemas como hipertensão, diabetes, obesidade, doenças cardíacas e renais, principalmente se forem consumidas com frequência. Em um mundo ideal, essas delícias deveriam ser cortadas de vez da rotina, mas, como ninguém é de ferro, o segredo para uma vida saudável sem sofrimento está na moderação. A nutricionista Cintia Azeredo, do Vita Check-UP Center, indica quais são esses alimentos nocivos. Confira nas imagens.
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2. Refrigerantes
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2/12 (Getty Images)
Eles podem ter quase a mesma quantidade de calorias que um copo de suco natural (ou até menos), mas o problema dos refrigerantes é o fato de não apresentarem nutrientes úteis para o corpo, o que os nutricionistas chamam de “calorias vazias”. Se a bebida for normal, a quantia de açúcar é considerável (21 gramas para cada 200 ml). No caso das bebidas “zero”, o problema está na maior quantidade de sódio da fórmula, que quase triplica, em relação à versão regular.
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3. Macarrão instantâneo
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3/12 (Alexey Aleshkin / Dreamstime)
Se comparado às massas tradicionais, o macarrão instantâneo pode até ser mais rápido de ser feito, mas a saúde tende a ficar de lado. Um pacote da versão de preparo mais rápido é rico em gordura e sódio, chegando a ultrapassar a quantidade recomendada por dia, deste último ingrediente.
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4. Biscoitos recheados
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4/12 (BOA FORMA)
Apesar de deliciosos, os biscoitos recheados representam a combinação nada recomendada de gordura e açúcar. Essa guloseima é tão perigosa que já foi alvo de pesquisa científica, que descobriu que seu
potencial viciante é similar ao da cocaína. Por isso, os biscoitos sem recheio são os mais indicados, segundo a nutricionista.
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5. Salgadinhos de milho
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5/12 (Creative Commons)
Além de serem bastante calóricos e concentrarem quantidade considerável de gordura em uma porção de apenas 25 gramas, os salgadinhos industrializados feitos de milho possuem muito sódio. Se consumidas em excesso, essas guloseimas podem contribuir para problemas renais e hipertensão, entre outros problemas.
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6. Alimentos embutidos
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6/12 (Reiner Kraft/Wikimedia Commons)
Um tira-gosto tentador, porém nada saudável. Os alimentos embutidos, como salsichas e linguiças, são ruins para a saúde por incluírem em sua composição muita gordura, sódio e produtos químicos.
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7. Sorvetes
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7/12 (Divulgação)
Assim como os biscoitos recheados, os sorvetes são uma bomba de gordura e açúcar, além de não trazerem nutrientes úteis para o organismo. Para se refrescar, o melhor é consumir picolés de fruta, que são menos calóricos e podem apresentar vitaminas em sua composição.
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8. Bacon
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8/12 (Sheila Oliveira / Boa Forma)
Os “bacon maníacos” que nos perdoem, mas essa carne processada é altamente prejudicial à saúde (apesar de deliciosa). A quantidade de gordura saturada deste item colabora para o aumento do colesterol ruim no corpo e para a inflamação das artérias, podendo causar doenças cardiovasculares, em quem consome bacon de maneira excessiva.
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9. Batata frita
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9/12 (McCain/Divulgação)
Aperitivo amado por muitos, a batata frita agrega um alto teor de gordura quando é submetida à alta temperatura do óleo. Na versão industrializada,
o prejuízo à saúde é ainda maior, devido aos conservantes e ao sódio em excesso. Se não quiser abrir mão dela, uma forma mais saudável de preparar é usar o vegetal natural, cozinhá-lo e assar no forno.
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10. Comida congelada
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10/12 (ThinkStock/Thinkstock)
Outra opção para os dias mais corridos, a comida congelada também faz parte da lista negra apontada pela especialista. Isso porque, segundo ela, muitos congelados costumam apresentar um índice alto de sódio, calorias, conservantes e produtos químicos. Se precisar comer algo cujo preparo seja mais rápido, talvez o melhor seja deixar comida caseira pronta no freezer, para os momentos de necessidade.
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11. Temperos industrializados
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11/12 (Marcelo Zocchio / Vida Simples)
Apesar de serem mais práticos, os temperos industrializados devem ser substituídos pelos preparados em casa, como ervas, alho, cebola e especiarias, que não possuem conservantes, aditivos químicos nem sódio em excesso, como os vendidos prontos. Segundo a nutricionista, há alguns temperos que chegam a ter, em uma porção, quase a mesma quantidade de sódio que é recomendada para a dieta de um dia.
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12. Veja, agora:
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12/12 (Thinkstock)