"Em todo o continente, o futebol domina o coração e a mente tanto das crianças como dos pais. Mas a malária também faz isso", disse Samuel Eto'o na campanha (Getty Images/Epsilon)
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2012 às 21h06.
Nairóbi - Os jogadores Didier Drogba, Samuel Eto'o e Steven Pienaar, assim como vários líderes africanos, serão os protagonistas de anúncios de televisão, peças publicitárias e material escolar, que farão parte de uma campanha na luta contra a malária, doença que mata uma criança africana a cada minuto.
"Em todo o continente, o futebol domina o coração e a mente tanto das crianças como dos pais. Mas a malária também faz isso, já que causa doenças em aproximadamente 174 milhões de pessoas e faz com que 600 mil delas morram na África a cada ano", disse Samuel Eto'o em comunicado publicado nesta segunda-feira pela organização Unidos Contra a Malária.
A malária, uma doença curável, custa ao continente africano no mínimo US$ 12 bilhões ao ano em perda de capacidade produtiva e em despesas sanitárias.
O marfinense Didier Drogba, capitão de sua seleção e atualmente jogador do Xangai Shenhua chinês, confirma que comprovou os efeitos da malária de primeira mão.
"Fui vítima da malária e fui testemunha dos efeitos devastadores que pode ter sobre as pessoas e as famílias. Usar a popularidade do futebol para conscientizar sobre como evitar o contágio e os métodos de tratamento, será muito útil na luta para poder dar um cartão vermelho à malária", diz Drogba.
Quem também falou sobre a campanha foi o meia sul-africano Steven Pienaar.
"É inaceitável que a doença mate uma criança africana a cada minuto. Podemos dar passos muito simples para prevenir e curar esta doença. Unidos, podemos derrotar à malária", completou o jogador.