Hugh Hefner, de 86 anos, se tornou um dos homens mais invejados do planeta por viver rodeado de mulheres em sua mansão, onde promove festas com as coelhinhas (Jason Merritt/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - Antes de receber muitas vezes um sim de mulheres exuberantes, Hugh Hefner estava cansado de levar "não" de alguns marmanjos.
Por causa de um pedido de aumento negado por seu chefe, quando trabalhava na "Esquire", em 1952, ele pediu demissão e foi criar a "Playboy", tema do documentário "Como a 'Playboy' Mudou o Mundo", que o History Channel exibe na sexta-feira, às 22 horas.
Com depoimentos de personalidades, como Donald Trump e do reverendo Jesse Jackson, o programa resgata as origens da publicação que fez de Hefner, de 86 anos, um dos homens mais invejados do planeta por viver rodeado de mulheres em sua mansão, onde promoveu festas com as coelhinhas, uma delas a modelo Crystal Harris, 60 anos mais nova, com quem ele se casou.
"Na metade do século 20, o país tinha medo de sexo", diz a escritora Diablo Cody.
Assim que deixou a "Esquire", ele vendeu os móveis de casa, pediu um empréstimo a um banco e a investidores, sendo US$ 1 mil dados por sua mãe, para a primeira edição da revista, que, em 1953, se chamava "Stag Party".
O empresário publicou um ensaio sensual de Marilyn Monroe, clicado quatro anos antes, e vendeu 50 mil cópias. Outro trunfo foi uma polêmica crônica de Charles Baumont, recusada pela "Esquire".
O texto falava sobre um mundo em que os homossexuais eram maioria e hostilizavam os heterossexuais.