Novak Djokovic: tenista não quis se vacinar contra o coronavírus. (Benoit Tessier/Reuters)
Reuters
Publicado em 16 de março de 2022 às 16h20.
Última atualização em 16 de março de 2022 às 16h44.
Os organizadores do Aberto da França disseram nesta quarta-feira que Novak Djokovic provavelmente terá permissão para defender seu título no torneio, que deve ser o primeiro Grand Slam sem quaisquer restrições relacionadas à covid-19 desde o início da pandemia dois anos atrás.
A França suspendeu as restrições em quase todos os espaços públicos — exceto hospitais, asilos e transportes públicos — na segunda-feira, o que significa que o complexo de Roland Garros deve operar em plena capacidade, e com Djokovic em quadra.
"Do jeito que as coisas estão, nada impede que Djokovic participe do Aberto da França", disse a diretora do torneio, Amelie Mauresmo, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.
O tenista 20 vezes campeão de torneios do Grand Slam não conseguiu defender seu título do Aberto da Austrália em janeiro depois de ser deportado do país em uma grande polêmica, após ter sido inicialmente admitido no torneio, apesar de não ter sido vacinado contra o coronavírus.
O tenista de 34 anos também está fora dos torneios ATP 1000 deste mês em Indian Wells e Miami por não poder entrar nos Estados Unidos sem uma prova de vacinação.
Embora isso não seja necessário para entrar na França ou em qualquer evento esportivo no país, o presidente da Federação Francesa de Tênis (FFT), Gilles Moretton, alertou que as coisas podem mudar antes do início de Roland Garros, em 22 de maio.
"Ainda há um vírus circulando e temos de ser cautelosos. Se as coisas voltarem a acontecer e o governo tomar novas medidas, não seríamos excluídos dessas medidas", explicou.