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Dividir a cama é o maior fator de risco para morte infantil

Artigo publicado no jornal "Pediatrics" mostra que 69% dos bebês falecidos subitamente compartilhavam o local onde dormiam

Bebês: 69% dos bebês falecidos subitamente compartilhavam suas camas (Cesar Manso/AFP)

Bebês: 69% dos bebês falecidos subitamente compartilhavam suas camas (Cesar Manso/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2014 às 17h34.

Washington - Compartilhar a cama é o maior fator de risco de morte súbita infantil, particularmente entre bebês muito pequenos, afirmaram cientistas americanos nesta segunda-feira.

De acordo com artigo publicado no jornal "Pediatrics", 69% dos bebês falecidos subitamente compartilhavam o local onde dormiam com outra pessoa quando faleceram.

As descobertas se basearam em dados oficiais referentes a 8.207 mortes de crianças relacionadas com o sono em 24 estados americanos entre 2004 e 2012.

Os cientistas descobriram que os riscos eram diferentes para crianças com idades de até três meses do que para aquelas entre os 4 e os 12 meses.

As crianças mais jovens que faleceram eram mais propensas a ter dividido a cama (73,8% contra 58,9%).

Os cientistas definiram compartilhar a cama como dormir na cama de um adulto.

Bebês maiores que morreram durante o sono eram mais propensos a dormir de bruços com objetos como cobertores ou bichos de pelúcia no local de dormir.

A Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda que os bebês durmam em uma superfície firme, em um berço perto dos pais, ou dos cuidadores, mas não na mesma cama para evitar o risco de sufocamento acidental.

Os bebês também deveriam ser colocados de costas para dormir. Travesseiros, cobertores e brinquedos deveriam ser colocados fora da cama da criança, acrescentou a AAP.

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