Pedaços de carne crua e vegetais (Stock Xchng)
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2014 às 07h36.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 08h59.
São Paulo – O nome pode parecer engraçado, mas a proposta é séria. A ideia da chamada Dieta Paleolítica é tentar reproduzir a alimentação que nossos ancestrais das cavernas – nos tempos nômades – tinham. Com esse objetivo, os seguidores desse programa eliminam todo tipo de alimento industrializado da rotina, além de comidas cultivadas por meio da agricultura, como cereais (e, consequentemente, pão e biscoitos), farinha, açúcar e grãos que crescem dentro de vagens, como feijão e soja. Leite, queijo e manteiga costumam ser evitados devido ao processo de industrialização pelo qual passam.
A base desse regime são as proteínas, extraídas principalmente de carnes magras de boi, frango e peixes, mas os vegetais também complementam o cardápio (exceto os proibidos já citados). Frutas, legumes e verduras podem ser consumidos à vontade e é deles que o corpo irá tirar os demais nutrientes necessários. Alguns exemplos de ingredientes da dieta são mandioca, batata-doce, temperos como manjericão e alecrim, e sementes oleaginosas, como nozes, amêndoas e castanhas. Os alimentos podem ser comidos crus ou cozidos (o ideal é que sejam preparados em temperatura de até 180 graus).
Os seguidores desse programa alegam que, além de ajudar a emagrecer, ele é bom para melhorar a disposição e o funcionamento do organismo, já que se baseia em alimentos não industrializados e com pouca gordura. No entanto, a dieta não é unânime. Em um ranking recente publicado pelo site U.S. News, a “Paleo” foi considerada uma das piores para a saúde e para emagrecer. A publicação indicou que, além de não haver comprovação científica em torno de benefícios cardiovasculares e da perda de peso, a dieta pode ser muito cara e é possível representar riscos à saúde, ao negar ao organismo os nutrientes presentes nos laticínios e grãos.