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Dicionário agora considera expressão "sexo frágil" depreciativa

Versão digital do dicionário da Real Academia Espanhola (RAE) acredita que expressão tem uma intenção depreciativa ou discriminatória

Organizadores também consideraram a expressão "sexo forte" como "irônica" (Real Academia Española/Wikimedia Commons)

Organizadores também consideraram a expressão "sexo forte" como "irônica" (Real Academia Española/Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 15h33.

Madri, 20 dez (EFE).- A versão digital do dicionário da Real Academia Espanhola (RAE) passa a considerar que a definição de "sexo frágil" como "conjunto das mulheres", assim como a de "sexo forte" como "conjunto dos homens" tem uma intenção depreciativa ou discriminatória no primeiro caso e irônica, no segundo.

Esta é uma das mais de três mil modificações introduzidas na 23ª edição online do dicionário, apresentada pelo diretor da RAE, Darío Villanueva, que explicou que se trata de uma "marca" na entrada do termo "sexo".

"Sexo frágil" é uma expressão que existe em diversas línguas, lembrou Villanueva, que explicou que o dicionário "não cria ou inventa palavras nem obriga o seu uso".

O termo "foi utilizado positivamente" em épocas anteriores e a entidade não é uma "fotografia do vocabulário de hoje, mas também do que herdamos", comentou o diretor. EFE

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