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Di Canio se recusa a dizer se é fascista

Novo técnico do Sunderland qualificou de "ridícula e patética" a polêmica gerada por sua contratação


	Novo técnico do time de futebol inglês Sunderland, Paolo Di Canio: polêmica data de 2005, quando disse à agência de notícias italiana  que é "fascista, não racista"
 (Nigel Roddis)

Novo técnico do time de futebol inglês Sunderland, Paolo Di Canio: polêmica data de 2005, quando disse à agência de notícias italiana  que é "fascista, não racista" (Nigel Roddis)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 11h28.

O novo técnico do Sunderland, Paolo di Canio, qualificou de "ridícula e patética" a polêmica gerada por sua contratação, e recusou-se a dizer, nesta terça-feira, se tem convicções fascistas.

O italiano de 44 anos assumiu no domingo o comando da equipe, que está ameaçada de rebaixamento no Campeonato Inglês. A polêmica em torno de Di Canio data de 2005, quando ele disse à agência de notícias italiana Ansa: "Sou fascista, não racista".

Em protesto contra a contratação dele, o ex-chanceler britânico David Milliband renunciou à sua vaga no conselho do Sunderland, e uma poderosa entidade sindical de mineiros da região pediu a retirada de uma faixa sua instalada permanentemente no estádio do time.

Na sua primeira entrevista coletiva no cargo, Di Canio disse que não falaria mais sobre a polêmica, pois já houve "uma ótima declaração do clube, (com) palavras claríssimas vindas de mim".

"Não quero mais falar de política por uma razão: porque não estou no Parlamento, não sou um político, vou falar só de futebol", acrescentou.

Em nota divulgada na segunda-feira, Di Canio alegou que sua declaração de 2005 foi tirada do contexto. "Expressei minha opinião em uma entrevista há muitos anos. Algumas partes foram retiradas para conveniência da mídia", afirmou.

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