Casual

Descubra qual é o seu tipo de dor de cabeça

É preciso entender de que forma esta dor atua em cada indivíduo para tratá-la da melhor maneira possível

Dor de cabeça: 90% da população tem dor de cabeça em algum momento da vida, 42% sofre dor de cabeça, 15 a 20% de enxaqueca e 5 a 6% enxaqueca crônica (Getty Images)

Dor de cabeça: 90% da população tem dor de cabeça em algum momento da vida, 42% sofre dor de cabeça, 15 a 20% de enxaqueca e 5 a 6% enxaqueca crônica (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 10h47.

São Paulo - Sentir dor de cabeça é um sinal que não deve ser ignorado. Além de ser um aviso de que algo não está bem, é indiscutível a sensação de bem-estar físico e emocional proporcionado pelo alívio da dor e do sofrimento. Porém, é preciso entender de que forma esta dor atua em cada indivíduo para tratá-la da melhor maneira possível. Pensando nisso, o médico Deusvenir de Souza Carvalho, neurologista e membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC) e da “International Headache Society (IHS)”, discute o tema e aponta dicas de como agir.

Os números deste mal são altos: mais de 90% da população tem dor de cabeça em algum momento da vida, 42% sofre dor de cabeça, 15 a 20% de enxaqueca e 5 a 6% enxaqueca crônica.1-4 Dor de cabeça é o principal motivo que leva à procura por ambulatório de neurologia, o terceiro para procura de ambulatório de clínica médica, e o quarto a levar a atendimento de emergência.5,6 Além do grande número de pessoas que, em algum momento de suas vidas, se deparam com baixa produtividade e piora na qualidade de vida devido à dor, os dados também demonstram a grande frequência do problema e como pode ser confundido com “estado normal”. Porém, Deusvenir alerta: “a dor de cabeça não deve fazer parte da vida das pessoas”.

“Diante dos diversos tipos de dor de cabeça, é fundamental que o médico analise a intensidade da dor de cada paciente para ter um diagnóstico preciso. Entretanto, é papel do paciente prestar atenção nos sintomas, ou seja, saber quando começou a dor, a frequência, duração e horário, por exemplo. Deste modo, o especialista poderá analisar e receitar o melhor tratamento que, por sua vez, é muito individualizado”, comenta o médico.


De acordo com o especialista, o critério de funcionalidade da dor é muito eficaz para trazer mais objetividade ao diagnóstico: “entender se a dor é leve, moderada, forte ou muito forte é o que determina o tipo de tratamento que será indicado para cada paciente. Nos casos de dores leves e moderadas, onde não há interferência sob a funcionalidade do indivíduo, o mais recomendado é o uso de analgésicos para aliviar os sintomas e permitir que a pessoa sinta-se bem durante o dia”, afirma o médico.

Porém, independente da intensidade da dor, ela nunca é bem-vinda. Deusvenir alerta ainda sobre alguns hábitos que devem fazer parte da rotina das pessoas a fim de minimizar os efeitos das cefaleias ou até mesmo preveni-las: “Fazer exercícios físicos, ter uma boa alimentação e hidratação e evitar grandes alterações na rotina de sono dormindo no mínimo 8 horas por noite são algumas atitudes básicas para esquivar-se deste mal até que cada um descubra qual é sua pré-disposição para a dor”.

Acompanhe tudo sobre:Bem-estarMedicinaSaúde

Mais de Casual

Mais que um hobby, o kitesurf trouxe liberdade para André Cintra, presidente do conselho da Amend

Expedição de dois anos registra as mudanças climáticas no Rio Amazonas

Os Gêmeos levam cenas de São Paulo para megaexposição em museu de Washington

Kobra prepara a segunda maior obra da carreira: um mural de 5 mil metros quadrados