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"Covid fitness", a opção de ginástica para se manter são e em forma

Em meio à pandemia do novo coronavírus, os treinos acontecem em cubículos transparentes, sem contato ou fluidos arriscados, exibidos como em uma vitrine

Cubículos de plástico: a solução é uma opção para a volta às academias após a pandemia do coronavírus (Foto/AFP)

Cubículos de plástico: a solução é uma opção para a volta às academias após a pandemia do coronavírus (Foto/AFP)

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AFP

Publicado em 17 de junho de 2020 às 17h00.

Última atualização em 17 de junho de 2020 às 22h36.

Uma academia no norte do México satisfaz os entusiastas por exercícios e uma vida saudável com a "COVID fitness". Os treinos acontecem em cubículos transparentes, sem contato ou fluidos arriscados, exibidos como em uma vitrine.

Enquanto o país tenta fazer a transição para o desconfinamento, a academia Challenge Fitness, em Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos, decidiu isolar os espaços onde seus clientes se exercitam, fabricando salas com plástico e conglomerados de madeira que lembram tanques de peixes.

David Rojas, diretor da academia, conta que a ideia dos cubículos surgiu após passar pelo processo com a sua esposa de dormir em outro quarto.

Foi para "o vírus não passar para mim (...) o foco ficou preso ali", lembra ele. "Se criarmos algumas salas e habilitarmos as instalações para que os clientes possam entrar e fazer seu exercício funcional, não haverá problema", explica ele.

Com 1.541 casos confirmados e 381 mortes, Ciudad Juárez é a cidade no estado de Chihuahua mais afetada pelo novo coronavírus. O México, com 127 milhões de habitantes, tem 150.264 infectados e 17.580 mortes.

Rojas, também fã de exercícios, relata que o estresse de fechar o negócio por quase três meses elevou seus níveis de colesterol e triglicerídeos.

"Tentamos ensinar muito de forma virtual e coisas assim, mas não é a mesma coisa (...). O que as pessoas querem é sair, acrescenta.

- "Tudo se desinfeta" -

Novas medidas foram impostas, como medir a temperatura e o uso de uma dose essencial de gel antibactericida que os funcionários da academia oferecem a cada um na entrada.

Durante as aulas em grupo, o único serviço que eles oferecem por enquanto é o que Rojas chamou de "COVID fitness": música eletrônica, luzes coloridas e um instrutor controlando cada exercício e repetição.

Agora, no entanto, ela acontece cercada de cubículos, onde os frequentadores ficam muito visíveis, ao contrário do anonimato das rotinas convencionais. Cada espaço possui pesos, bicicletas e colchonetes, entre outros.

Uma vez lá dentro, eles correm, fazem agachamentos ou flexões, alguns usando máscaras, sob o comando de Michie Rojas, a treinadora da "COVID fitness".

"Tudo é desinfetado entre as aulas para uma maior segurança", diz ele.

Entre seus clientes mais felizes estão donas de casa como Aris Villa, que agora podem fugir da rotina e das crianças sem medo do contágio.

"Exercitar-se em casa é um pouco difícil. Então aproveitei a oportunidade quando eles me disseram que tinham essa nova modalidade aqui", conta Villa.

Atualmente, as academias e centros esportivos mexicanos podem abrir em até 50% de sua capacidade e somente mediante agendamento, apenas nos estados que estão no segundo nível do alerta epidemiológico, como Chihuahua, de acordo com as regras sanitárias.

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