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Cópia do testamento de Napoleão é vendida por US$ 506 mil

Dois maços leiloados tinham sido taxados entre US$ 108 mil e US$ 162 mil, mas ultrapassou o dobro dessa previsão graças à disputa entre colecionadores


	Documento com assinatura de Napoleão Bonaparte: últimas vontades do imperador chegaram à França graças a essa cópia, que passou despercebida pelos carcereiros
 (Getty Images)

Documento com assinatura de Napoleão Bonaparte: últimas vontades do imperador chegaram à França graças a essa cópia, que passou despercebida pelos carcereiros (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 14h45.

Paris - Uma cópia do testamento de Napoleão, escrita por seu braço direito durante o exílio em Santa Helena a pedido do imperador, foi vendida em Paris por US$ 506 mil, informou nesta quinta-feira a casa de leilões responsável pela operação.

Um colecionador francês adquiriu o documento, composto de dois maços de papel, escrito por ideia de Napoleão para que suas últimas vontades pudessem escapar de seus sequestradores britânicos e chegar à França.

Os dois maços leiloados tinham sido taxados entre US$ 108 mil e US$ 162 mil, mas ultrapassou o dobro dessa previsão graças à disputa entre o colecionador francês e outro japonês, além de russos e americanos, explicaram à Agência Efe fontes da casa de leilões Artemisia Auctions.

Os papéis pertenciam aos herdeiros do conde de Montholon, ajudante de campo de Napoleão e redator dos mesmos, que foram ditados pelo imperador já moribundo, em 16 de abril de 1821.

Os ingleses expropriaram o original do testamento, mas as últimas vontades do imperador chegaram à França graças a essa cópia não manuscrita, que passou despercebida pelos carcereiros.

"Desejo que minhas cinzas repousem na beira do Sena, no meio desse povo francês que tanto amei", redigiu o imperador poucos dias antes de sua morte, em 5 de maio de 1821.

O original do testamento, que atualmente está conservado nos Arquivos Nacionais franceses, chegou a Londres e não foi devolvido aos franceses até 13 anos depois do falecimento, mas então na França já se conhecia seu conteúdo graças à cópia. 

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