The Last Drop é uma engarrafadora independente especializado em estoques raros (Last Drop/Divulgação)
Bloomberg
Publicado em 17 de dezembro de 2022 às 08h00.
A Copa do Mundo está terminando, assim como 2022. Para aproveitar a ocasião, reservamos um momento para homenagear a melhor bebida do ano. O que bebida tem em comum com futebol? Não muito, caso você esteja vendo os jogos nos estádios do Catar. Mas, em circunstâncias normais, um destilado bem elaborado, assim como o “o jogo bonito”, é um fenômeno verdadeiramente global.
E assim como foi um ano particularmente importante para o futebol, também foi para os destilados, com uma infinidade de lançamentos. Nos últimos 12 meses, experimentei mais de 150 tipos vindos de aproximadamente 40 países. Para quem anota, são oito entradas a mais do que o número total de seleções classificadas para a Copa do Mundo.
Para os que apreciam uísques, rum, vodcas, gins e muito mais, há muito o que comemorar; de acordo com o Distilled Spirits Council dos EUA, as marcas de luxo aumentaram 23% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2021.
Tudo isso para dizer que o campo está cada vez mais cheio. Após cuidadosa análise, consegui reduzir os confrontos um-a-um para categorias de destilados, incluindo alguns jogadores sem uma gota de álcool. Mas cabe a você decidir qual lado sai com o troféu na disputa. Deixemos a bola rolar.…
Reino Unido x EUA
Last Drop Glenturret 1977 - Single Malt Scotch
The Last Drop é uma engarrafadora independente especializado em estoques raros, muitas vezes obscuros, de líquidos muito amadurecidos que resistem ao teste do tempo. Seu 27º lançamento é um exemplo: um single malt de 44 anos proveniente de Glenturret, nas Terras Altas da Escócia, vendido por cerca de US$ 5 mil a garrafa.
King of Kentucky – Bourbon 18 anos
Este lançamento anual de um único barril da Brown-Forman chegou ao mercado pela primeira vez em 2018 e já se tornou sensação. A receita é clara: suco delicioso em quantidade extremamente limitada. Embora inicialmente fosse vendido a US$ 350, agora pode custar até US$ 10 mil nos mercados secundários.
Quênia x Austrália
Procera Green Dot
Enquanto a maioria dos gins no mercado atualmente é feita com zimbro seco, esta destilaria de Nairóbi utiliza frutas frescas da árvore nativa Juniperus procera. Seu Green Dot com 94 de prova (US$ 120) incorpora todas as partes da árvore, incluindo a folhagem e a casca.
Distiller’s Release - Three Cuts
O primeiro gin da Tasmânia a entrar nos mercados dos EUA é um rugido floral graças à presença exagerada de hibisco, rosa mosqueta e pétalas de rosa. Tudo sobre uma base de aguardente de uva, em contraste com a base derivada de grãos mais típica da produção de gin.
Reino Unido x Grécia
X Muse
Essa vodca à base de cevada (pronuncia-se “tenth muse”) vendida por cerca de US$ 72 é composta, na verdade, por duas vodcas misturadas em uma, como um uísque. Cada uma é destilada separadamente de sua respectiva linhagem de grãos de herança escocesa e, em seguida, são unificadas em medida precisa para formar um líquido sutil, mas nunca neutro.
Kástra Elión
Uma vodca destilada de azeitonas gregas colhidas à mão sob as sombras de um castelo de mesmo nome em Nafpaktos pode parecer um pouco enigmática para alguns. Se ao menos o resultado de US$ 50 a garrafa não fosse tão sensacional.
Itália x EUA
Martini & Rossi Floreale
O maior nome do vermute italiano apresentou recentemente este competidor de US$ 20 com todo o sabor de um aperitivo sem álcool. É amargo, mas não adstringente, floral, mas não enjoativo. E combina muito bem com uma tônica sofisticada, com gelo.
Hemp & Root - Pathfinder
Há muito o que apreciar neste amaro não alcoólico destilado do cânhamo por US$ 40. Por um lado, pode ser degustado de forma chocantemente semelhante às suas contrapartes alcoólicas, dividindo a diferença entre um Campari e um Averna.