EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2011 às 18h52.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 09h21.
São Paulo – Olhar para dentro da planta nuclear de Fukushima, envenenada com radiação muito além dos níveis recomendados, é tão importante quanto impossível para as equipes de segurança em ação.
Desde a sexta-feira passada, no entanto, essa tarefa recebeu o reforço de robôs – são os novos olhos e ouvidos da crise no Japão. Entre os modelos usados está o iRobot, doado pela empresa americana iRobot Corp. Com 90 cm de comprimento e quase três quilos, a máquina vem equipada com câmeras e sensores químicos que monitoram a radiação, além de um braço mecânico para remoção de obstáculos e esteira de tanque no lugar de rodas.
O robozinho já é veterano de situações extremas: o modelo foi desenhado originalmente para investigar bombas para os militares, e já foi usado em campo nos conflitos do Iraque e no Afeganistão.