Edifício da antiga Light é considerado patrimônio cultural (Central/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 31 de maio de 2022 às 09h00.
Última atualização em 31 de maio de 2022 às 09h43.
O Centro Histórico de São Paulo ganhou um novo polo de inovação e cultura: o Central, em frente à Praça da Bandeira. Não falta bagagem ao edifício – que tem 2.000 m² de área construída –, fundado pela antiga companhia Light como subestação de energia em 1926 e que, atualmente, é tombado e protegido pela prefeitura e também pelo governo do estado como patrimônio cultural.
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“Precisamos recuperar o entusiasmo como ingrediente de resistência e criatividade. Mas esse não é um trabalho fácil, porque a cultura foi um dos setores que mais sofreu com a pandemia. É preciso o trabalho de apoio e fomento que distribua oportunidades de visibilidade e acolhimento”, diz Chico Lowndes, sócio do empreendimento com os empresários Leo Sanchez e Eduardo Papel.
Completamente restaurado, o edifício tem capacidade para receber 1.200 pessoas em três andares que podem ser utilizados separadamente. Com as reformas realizadas desde a construção há quase um século, o imóvel também recebeu ar-condicionado central, internet com banda larga dedicada, projeto acústico atualizado, sistema de som e luz, além de um novo estúdio de gravação.
“Mantemos uma plataforma de produção de eventos e conteúdos proprietários, onde diversidade e inclusão são pilares, abrindo espaço para novas manifestações e incentivando novos talentos, como a produtora e DJ Sophia e o crew BRIME. Essa diversidade fica explícita quando são realizadas festas privadas, shows independentes ou parcerias com Heavy Love e Gop Tun”, diz Lowndes.