Os jogadores considerados titulares do Santos se reapresentaram apenas no dia 20 de janeiro (Renato Pizzuto)
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 17h20.
Santos - A comissão técnica do Santos revelou nesta sexta-feira que o meia Paulo Henrique Ganso e o atacante Neymar surpreenderam positivamente neste início de temporada. De acordo com o preparador físico Ricardo Rosa e o fisiologista Luís Fernando Barros, os dois jogadores estão acima da média esperada em relação à fisiologia e ao condicionamento físico para este período da preparação.
"Eles ficaram acima da média, principalmente em relação ao Soccer Test, cuja avaliação aproxima ao que cada um pode suportar em uma partida. Considerando que ficaram 30 dias parados e tiveram poucos dias de treinamento, foram realmente surpreendentes neste teste", disse Barros.
Os jogadores considerados titulares do Santos se reapresentaram apenas no dia 20 de janeiro e, por conta disso, ficaram fora das primeiras partidas do Campeonato Paulista. Mas a previsão é que Paulo Henrique Ganso e Neymar, assim como os outros jogadores, sejam escalados contra o Oeste, na próxima quinta-feira, em Barueri, pela quarta rodada do estadual. Inicialmente, a previsão para o retorno dos principais jogadores era para o clássico contra o Palmeiras, em 5 de fevereiro.
"De uma maneira geral, todos se apresentaram bem e até em uma condição melhor do que no início do ano passado. Sabemos que nosso tempo de preparação, que serão de 13 dias até a estreia, não é o ideal, até porque teremos temporada muito desgastante", explicou Rosa.
De acordo com o preparador físico, até jogadores com mais de 30 anos, como o lateral-esquerdo Léo e os zagueiros Durval e Edu Dracena estão bem preparados. "Todos vieram em uma ótima condição. Eles podem até sofrer no começo, mas por causa do pouco tempo de preparação", disse Rosa. "São atletas que tem um porcentual de gordura muito baixo e que não têm dificuldade de manter o peso. Pelo contrário, eles chegam até a perder peso durante as férias. E é mais fácil recuperar do que perder", contou Barros.