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Começa seleção do júri para julgamento pela morte de Michael Jackson

Médico do astro pop, Conrad Murray pode pegar quatro anos de prisão por ser acusado pela promotoria de homicídio culposo ao administrar uma dose letal do anestésico

Michael Jackson faleceu em 25 de junho de 2009, quando tinha 50 anos, vítima de uma intoxicação aguda do anestésico de uso hospitalar propofol (Contigo)

Michael Jackson faleceu em 25 de junho de 2009, quando tinha 50 anos, vítima de uma intoxicação aguda do anestésico de uso hospitalar propofol (Contigo)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2011 às 20h16.

Los Angeles - O processo de seleção do júri que tomará parte no julgamento pela morte de Michael Jackson começará nesta quinta-feira em Los Angeles, onde no próximo dia 26 está previsto que defesa e acusação apresentem suas alegações iniciais.

Cerca de 160 pessoas foram convocadas pelas autoridades para uma primeira fase de seleção, que consistirá em preencher um questionário de 38 páginas que ajudará a determinar os 12 membros que integrarão o júri.

O médico pessoal do "Rei do Pop" no momento de seu falecimento, Conrad Murray, enfrenta a possibilidade de pegar quatro anos de prisão por ser acusado pela promotoria de homicídio culposo ao administrar uma dose letal do anestésico propofol.

O procedimento acontecerá um dia depois de um tribunal de apelações da Califórnia ter rejeitado a moção da defesa de Murray para isolar o júri de influências externas enquanto durar o julgamento.

Michael Jackson faleceu em 25 de junho de 2009, quando tinha 50 anos, vítima de uma intoxicação aguda do anestésico de uso hospitalar propofol.

Murray reconheceu que administrou em Michael Jackson essa substância junto com outro coquetel de sedativos para ajudá-lo a combater sua insônia, mas disse que o artista estava com vida no momento em que ele abandonou seu quarto para fazer uma ligação.

O médico explicou que, quando voltou, o cantor estava desacordado e tentou reanimá-lo, mas não obteve sucesso.

A promotoria considera que o procedimento do médico causou o falecimento do artista, enquanto se prevê que a defesa tentará argumentar que Michael Jackson era um viciado em remédios e que foi essa condição, e não a ação direta de Murray, o que pôs fim a sua vida.

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