Fazenda da Grama: “mar” do complexo se espalha por 28.000 metros quadrados (Rafael Lenzo/Divulgação)
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Publicado em 13 de outubro de 2021 às 08h00.
Última atualização em 16 de junho de 2023 às 17h14.
É um cartão de visitas e tanto para um condomínio. Em Itupeva, a 60 quilômetros de São Paulo, a Fazenda da Grama criou uma praia artificial com 700 metros de extensão, areia que não esquenta e ondas de até 2 metros a cada oito segundos, ao custo de 180 milhões de reais. O diferencial do condomínio, que anda lotado desde que começou a pandemia, tem ajudado a catapultar as vendas de novos lotes.
“Em vez de investir em viagens longas, muita gente vai preferir gastar com moradias no campo”, declarou Oscar Segall, fundador da incorporadora responsável, a KSM, em meados de 2020. Dito e feito. O empreendimento está prestes a dar início à quarta e última fase de vendas, com 121 lotes (todos eles com lista de espera).
Como na Fazenda Boa Vista, dá para adquirir só o terreno ou encomendar uma casa concebida, por exemplo, pelo renomado arquiteto Thiago Bernardes. Não sai por menos de 7,3 milhões de reais.
Os terrenos, que variam de 2.300 metros quadrados a 3.100 metros quadrados, custam a partir de 4,1 milhões de reais — o metro quadrado sai a 1.800 reais e a comercialização está a cargo da Bossa Nova Sotheby's International Realty.
O objetivo da KSM é atrair mais 450 frequentadores para o empreendimento — as unidades da terceira fase foram todas vendidas. “A KSM identificou um mercado novo”, acredita Segall. “Unimos a praia ao campo”.
Registre-se que o Boa Vista Village, empreendimento vizinho à Fazenda Boa Vista, no interior de São Paulo, também da JHSF, rival da KSM, promete uma piscina para surfistas, com ondas de até 2,75 metros de altura e 22 segundos de duração.
O investimento total na Fazenda da Grama foi de 320 milhões de reais e o faturamento previsto é de 700 milhões de reais.
Estima-se que apenas 30% dos moradores praticavam surfe até a inauguração da praia artificial. Os 70% restantes, afirma a incorporadora responsável, são adeptos do lifestyle praiano que estariam iniciando as primeiras manobras sobre as ondas — difícil acreditar que não haja pelo menos um condômino que não dê bola para o esporte.
Exageros à parte, o complexo praiano também permite a prática do badaladíssimo beach tênis e de vôlei de praia.
Ainda há piscinas naturais e uma com raia de 25 metros. O acesso é restrito aos moradores, que poderão, no entanto, levar convidados, mediante disponibilidade — os que quiserem surfar serão obrigados a desembolsar 500 reais.
O “mar” do complexo se espalha por 28.000 metros quadrados. Ao todo, são 30 tipos de ondas, a começar pelas tubulares, ideais para manobras de surfe.
Quem está começando no esporte pode contar com as famosas marolas. A empresa responsável pela tecnologia envolvida é a espanhola Wavegarden Company.
Na Austrália, na Inglaterra, na Coreia do Sul e nos Alpes Suíços, a companhia mantém parques abertos ao público com praias similares à do condomínio em Itupeva. “A Wavegarden Company disponibilizou um funcionário pelos próximos dois anos, além de treinar uma equipe aqui no Brasil exclusiva para manutenção”, explica Segall.
Entre um mergulho e outro, é possível desbravar a agrofloresta do condomínio, com direito a trilha, árvores frutíferas e horta, na qual os moradores podem se abastecer de frutas e verduras orgânicas. Faltou falar da academia do complexo; do SPA com direito a saunas, salas de massagem, espaço feminino, piscina fria e jacuzzi; dos restaurantes; do espaço de eventos; e da loja de artigos para surfe da Star Point Experience. Uma praia no interior de São Paulo, afinal, demanda acessórios e equipamentos à altura.