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Com muita cor, União da Ilha fala da história e culinária do País

A escola da zona norte do Rio apresentou um enredo sobre a culinária brasileira e suas influências europeias, indígenas e africanas.

União da Ilha: Escola prestou homenagem às cozinheiras na comissão de frente (Ricardo Moraes/Reuters)

União da Ilha: Escola prestou homenagem às cozinheiras na comissão de frente (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de fevereiro de 2018 às 15h59.

Rio - Oitava colocada no desfile de 2017, a União da Ilha do Governador foi a terceira escola de samba a desfilar no Rio de Janeiro na segunda noite de apresentações no sambódromo carioca. A escola da zona norte do Rio apresentou um enredo sobre a culinária brasileira e suas influências europeias, indígenas e africanas.

Bastante colorida e animada, a Ilha começou a apresentação prestando uma homenagem às cozinheiras na comissão de frente. Depois vieram alas simbolizando o milho, o abacaxi, o caju, peixes, o pão de queijo, o açaí, a feijoada. As baianas vieram de banana, e o brinde ao carnaval foi com caipirinha e guaraná.

Foi uma apresentação com a cara da escola, que fez sucesso no final dos anos 1970 e início dos 1980 com enredos como "Bom, Bonito e Barato", "É Hoje" e "O Amanhã" - este samba, de 1978, foi usado no "esquenta" (período em que a bateria começa a se exibir, nos minutos que antecedem a entrada na passarela do samba) e levantou a arquibancada.

A escola pode até não voltar no desfile das campeãs, que reunirá, no próximo sábado, 17, as seis melhores escolas das duas noites de exibições, mas afastou qualquer risco de voltar à segunda divisão das escolas de samba do Rio, grupo que integrou pela última vez de 2002 a 2009.

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