Luísa Sonza: cantora participou da Exame Casual e falou sobre sua carreira, negócios e como administrar tantas funções. (Leandro Fonseca/Exame)
GabrielJusto
Publicado em 20 de outubro de 2021 às 08h20.
Última atualização em 22 de outubro de 2021 às 10h41.
Clipes são como apartamentos, e as visualizações e streamings são como os alugueis desses imóveis. É assim que Luísa Sonza, com apenas 23 anos, resume o negócio do qual ela sempre fez parte e, mais recentemente, assumiu o posto de CEO: sua própria carreira. Em entrevista à EXAME Casual, a cantora explicou que não dispensou sua equipe de empresários e assessores mas, há algum tempo, passou a ser a figura que dá o norte a todo esse time.
"Artista hoje não pode só fazer música. Eu mexo nas minhas redes sociais, olho o retorno, conheço o meu público. Eu sei vender o meu produto melhor do que ninguém porque eu conheço ele", conta Sonza, que diz nunca ter errado nas previsões em relação ao desempenho dos seus lançamentos. "Só uma vez, com Garupa, que eu chutei TOP 15 no Spotify e acabou sendo TOP 4. Pelo menos foi pra mais, né?"
Fazendo jus ao cargo que ocupa na própria empresa, Luísa explicou que vê seus clipes como apartamentos: bens que requerem um investimento alto, mas que geram rendimentos consistentes - os views e os streams que, ao final do dia, viram dinheiro na conta da cantora.
"Eu tenho um apartamento de 1,5 milhão que é 'Modo Turbo', 'Anaconda' que é de 1 milhão, 'VIP' que foi 700 mil... São coisas que agregam valor à minha marca, e por isso eu invisto nelas", explica a cantora. "Estou em um momento de crescimento e investimento. No futuro, não quero parar de investir, mas quero ganhar muito mais do que invisto. Hoje é um caixa que gira muito."