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Cineastas árabes celebram históricas indicações ao Oscar

Um diretor libanês e um sírio entraram para a história do cinema quando seus filmes se tornaram os primeiros de seus países a serem indicados ao Oscar

Estatuetas: libanês "O Insulto" foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro, enquanto sírio "Últimos Homens em Aleppo" foi indicado a Melhor Documentário em Longa (Andrew H. Walker/Getty Images)

Estatuetas: libanês "O Insulto" foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro, enquanto sírio "Últimos Homens em Aleppo" foi indicado a Melhor Documentário em Longa (Andrew H. Walker/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de janeiro de 2018 às 16h12.

PARIS (Reuters) - Um diretor libanês e um diretor sírio entraram para a história do cinema nesta semana quando seus filmes se tornaram os primeiros de seus países a serem indicados ao Oscar.

O drama libanês "O Insulto", de Ziad Doueiri, foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro, enquanto "Últimos Homens em Aleppo", do sírio Firas Fayyad, que foca no trabalho do grupo de socorristas voluntários Capacetes Brancos, foi indicado a Melhor Documentário em Longa-Metragem.

"O Insulto", que se passa em Beirute, é sobre uma disputa verbal entre dois indivíduos que leva a um amplamente divulgado julgamento, destacando as tensões sectárias latentes na sociedade libanesa.

"Foi uma ótima notícia quando conseguimos, porque é a primeira vez que o Líbano vai ao Oscar e você sabe que você dá um pouco de esperança", disse Doueiri à Reuters. "É como ganhar uma medalha, é como ir à Olimpíada e sua equipe ganhar pela primeira vez a medalha de bronze ou a medalha de prata".

O filme é o primeiro do Líbano a ser indicado a um Oscar desde que o pequeno país mediterrâneo começou a enviar produções para consideração, em 1978.

Fayyad, cujo documentário mostra o grupo Capacetes Brancos em uma cidade síria sitiada, disse à Reuters que espera que o reconhecimento inspire outros no país devastado pela guerra.

"Bom, isto é realmente ótimo. Estou feliz com isto. Isto abre a porta para que outros cineastas e artistas pensem que nada é impossível, especialmente em um momento em que o país está destruído, seus recursos são menores e o número de pessoas que podem estar com você é menor", disse.

(Reportagem de Reuters TV)

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