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Cielo fica sem medalha nos 100m livre; judô decepciona

Cielo participou da final da prova, em que não era favorito ao ouro, mas defendia o bronze conquistado em Pequim 2008

O nadador Cesar Cielo: Apesar de ter tido um início animador, virando os primeiro 50 metros em primeiro lugar, perdeu fôlego (Adam Pretty/Getty Images)

O nadador Cesar Cielo: Apesar de ter tido um início animador, virando os primeiro 50 metros em primeiro lugar, perdeu fôlego (Adam Pretty/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2012 às 21h44.

Londres - O dia não foi muito produtivo para a delegação brasileira nesta quarta-feira nos Jogos Olímpicos de Londres, tendo em vista alguns fracassos como o do nadador César Cielo na final dos 100 metros livre e o do judoca Tiago Camilo no peso médio (até 90 quilos) do judô.

Cielo participou da final da prova, em que não era favorito ao ouro, mas defendia o bronze conquistado em Pequim 2008. Apesar de ter tido um início animador, virando os primeiro 50 metros em primeiro lugar, perdeu fôlego e acabou em sexto. O americano Nathan Adrian ficou com o ouro, apenas um centésimo à frente do australiano James Magnussen. O bronze foi para o canadense Brent Hayden.

Dois novos recordes mundiais foram quebrados. A americana Rebecca Soni fez o tempo de 2min20s00 nas semifinais do 200 metros peito, enquanto o húngaro Daniel Gyurta marcou 2min07s28 na mesma prova e foi campeão no masculino.

Thiago Pereira fez bonito e se classificou para disputar a final dos 200 metros medley com o quarto melhor tempo, tendo a chance de conquistar sua segunda medalha em Londres. Ele já obteve a prata nos 400 medley

No judô, Tiago Camilo começou bem, era uma das esperanças de pódio para o país, mas perdeu na semifinal e na disputa do terceiro lugar, perdendo a chance de se tornar o atleta com maior número de medalhas olímpicas na modalidade. O atleta de 30 anos foi prata em 2000 e bronze em 2008.

Outra que não foi bem na modalidade foi Maria Portela, que também no peso médio (até 70 quilos) foi derrotada por ippon logo na estreia pela colombiana Yuri Alvear.


No futebol masculino, as quartas de final já foram definidas, e o Brasil, que venceu a Nova Zelândia nesta quarta por 3 a 0, enfrentará Honduras. Os gols do duelo no Estádio St. James Park foram marcados por Danilo, Leandro Damião e Sandro.

A surpresa do dia foi a queda do Uruguai, que era um dos candidatos ao ouro. A 'Celeste' perdeu para a Grã-Bretanha por 1 a 0 e ficou em terceiro lugar no grupo A, atrás dos donos da casa e de Senegal. Antes, a favorita Espanha já havia sido eliminada.

No basquete feminino, a seleção brasileira perdeu para a Rússia por 67 a 61 na Arena de Basquete e agora vê sua situação no grupo B da competição ficar cada vez mais complicada. Para avançar, a equipe precisa vencer Canadá e Grã-Bretanha.

O vôlei feminino brasileiro decepcionou, sendo derrotado por 3 sets a 0 pela Coreia do Sul, parciais de 25-23, 25-21 e 25-21. Para tentar evitar uma eliminação precoce, as atuais campeãs precisam vencer os dois próximos jogos da fase de classificação, contra China e Sérvia.

Se no basquete e no vôlei as coisas vão mal, no handebol, a situação é diferente. O Brasil atropelou a Grã-Bretanha nesta quarta, vencendo por 30 a 17, e lidera o grupo A de maneira isolada, com seis pontos. Principal rival na chave, a Rússia foi derrotada pela Croácia.


Os tenistas Marcelo Melo e Bruno Soares venceram os tchecos Tomas Berdych e Radek Stepanek por 2 sets a 1 (1-6, 6-4 e 24-22), após 4h21min, na partida de duplas mais longa da história dos Jogos Olímpicos. Nas as quartas, eles jogarão contra os franceses Michel Llodra e Jo Wilfried Tsonga.

Outro fato importante do dia ocorreu no Badminton. Duas duplas da China, uma da Coreia do Sul e outra da Indonésia foram desclassificadas pelo Comitê Disciplinar da Federação Internacional do esporte, acusadas de perderem propositalmente para conseguirem um duelo mais fácil nas quartas de final.

Os chineses continuam liderando o quadro de medalhas, com cinco medalhas de ouro à frente dos Estados Unidos, seguidos de longe por Coréia do Sul e França, com seis e cinco medalhas douradas, respectivamente.

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