299 obras concorrem em cinco categorias da competição (Divulgação/Unicef/Divulgação)
EFE
Publicado em 1 de abril de 2019 às 12h27.
Havana — Cartunistas de 43 países, entre eles o Brasil, participam de hoje até dia 3 de abril da 21ª Bienal Internacional do Humor Gráfico, em Cuba, para a qual foram selecionadas 299 obras.
Profissionais de Cuba, Turquia e Irã foram os que mais inscreveram trabalhos no evento, que acontece na cidade de San Antonio de los Baños, a pouco mais de 30 quilômetros de Havana, e este ano tem como tema "Humanos com direitos". Além dos representantes brasileiros, cubanos, turcos e iranianos, há de Argentina, Itália, Índia, Alemanha, Romênia, Egito, Estados Unidos, Ucrânia e Polônia, entre outros, de acordo com o portal "Cubadebate".
Gêneros como caricatura pessoal, fotografia, história em quadrinhos, sátira política e humor geral serão avaliados pelo júri composto pela belga Cecile Bertrand, a americana Liza Donnelly, o salvadorenho Carlos Alfredo Ruiz, o japonês Kosei Ono e os cubanos Zenaida Manes e Alfredo Martirena.
Mais de 1.300 obras foram enviadas para a disputa por artistas de 55 países. Após uma seleção realizada pelo comitê organizador - formado pelo Círculo de Humoristas e Cartunistas da União de Jornalistas de Cuba (Upec) e pelo Museu do Humor de San Antonio de los Baños - foram escolhidos 299, de autores de 43 países.
A categoria mais concorrida é a de sátira política, com 137 candidatos. A figura mais abordada é a do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segundo o portal.
Cada categoria terá primeiro, segundo e terceiro lugares, além do Grande Prêmio, concedido pelo público, e outras premiações menores.
Exposições individuais e coletivas, shows, homenagens, projeções audiovisuais e oficinas completam a programação da Bienal, que tem como principais objetivos "rir e pensar", de acordo com os organizadores.