O cantor americano Bruce Springsteen: preocupado em função da relação difícil com seu pai, o cantor começou a fazer terapia em 1982, segundo a revista (©AFP / Lluis Gene)
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 15h59.
Nova York - Por trás de sua frenética presença de palco e de seus shows maratônicos, Bruce Springsteen esconde uma personalidade frágil, que o levou para perto do suicídio e o fez submeter-se à psicoterapia, afirma a última edição da revista "The New Yorker".
O roqueiro americano, conhecido por seus shows de três ou quatro horas sem interrupção, contou à revista que foi dominado "pelo pânico e o ódio por si mesmo".
"Meus problemas não eram evidentes como ter problemas de drogas", afirmou veterano do rock, de 62 anos. "Para mim foi diferente, mais tranquilo".
Seu amigo e biógrafo Dave Marsh contou à New Yorker como "The Boss" chegou a ter tendências suicidas em 1982, quando conheceu a fama repentinamente. "Passou do nada a liderar os rankings, com pessoas que o elogiavam de forma contínua. É nesses casos que a pessoa pode começar a ter alguns conflitos sobre seu verdadeiro valor", afirmou Marsh.
Preocupado em função da relação difícil com seu pai, o cantor começou a fazer terapia em 1982, segundo a revista.