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Caboclo é afastado da CBF após denúncia de assédio sexual

O dirigente foi retirado do cargo por um mês após relevações de que uma funcionária da entidade teria sido alvo de assédio sexual e moral por parte do dirigente

Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF: entidade máxima do futebol brasileiro passa por crise de governança (Lucas Figueiredo/Divulgação)

Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF: entidade máxima do futebol brasileiro passa por crise de governança (Lucas Figueiredo/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2021 às 17h39.

Última atualização em 6 de junho de 2021 às 18h53.

Pressionada por patrocinadores, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afastou momentaneamente o presidente Rogério Caboclo neste domingo, 6.

O dirigente foi retirado do cargo por 30 dias pelo Conselho de Ética da entidade, após relevações de que uma funcionária da entidade teria sido alvo de assédio sexual e moral por parte do dirigente, reveladas pelo Globo Esporte na última sexta-feira, dia 4.

Quem assume é o vice mais sênior, Antônio Carlos Nunes. A entidade deve reunir seus vice-presidentes e diretores nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, para definir saídas para a crise.

Caboclo deixa o comando da CBF numa situação delicada da entidade máxima do futebol brasileiro.

Pegos de surpresa com a alteração da Copa América 2021, inicialmente prevista para a Colômbia e Argentina, para o Brasil, os jogadores da seleção brasileira vêm demonstrando insatisfação de entrar em campo em meio a uma competição organizada às pressas – e num Brasil ainda às voltas com os percalços da pandemia.

De acordo com relatos divulgados à imprensa, o técnico Tite estaria ao lado dos jogadores na insatisfação em entrar em campo na competição, prevista para começar no próximo domingo, 13 de junho.

Pouco antes do anúncio do afastamento temporário de Caboclo, o colunista do Globo Esporte André Rizek adiantou que Caboclo teria decidido demitir o técnico Tite após o jogo do Brasil contra o Paraguai, nesta terça-feira, 8.

No lugar de Tite entraria Renato Gaúcho, personalidade próxima à CBF e ao presidente Jair Bolsonaro, principal fiador da Copa América no Brasil.

 

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