Top Time Limited Edition, da Breitling: edição especial a partir de James Bond (Breitling/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 7 de abril de 2020 às 10h13.
O timing não é dos melhores para o lançamento de um relógio. Ainda mais um associado ao James Bond, cujo próximo filme, “No time to die”, o último com Daniel Craig, foi postergado para novembro todo mundo sabe o porquê. Mas a relojoaria Breitling já estava com tudo pronto para relançar o modelo Top Time antes da pandemia em curso e resolveu seguir adiante. No dia 26 de março, anunciou-se a nova versão.
Surgido na década de 1960, o relógio ganhou fama no pulso do James Bond em “Thunderball”, de 1965. No filme, é graças a ele que o agente-secreto, vivido por Sean Connery, evita uma catástrofe nuclear. Explica-se: o modelo entregue pelo personagem Q dispõe de um contador Geiger, usado para medir radiação. É o que permitiu, na trama, a localização dos mísseis roubados, escondidos embaixo d’água.
O novo Top Time, obviamente, não dispõe da mesma ferramenta. Mas é o primeiro relógio da marca dotado de um passaporte digital baseado na tecnologia blockchain, que confirma a autenticidade do proprietário com um único clique.
A caixa, de 41 milímetros, é de aço inoxidável e abriga um cronógrafo Breitling Calibre 23, com uma reserva de aproximadamente 48 horas. O mostrador, batizado de Zorro, mantém o ar retrô dos anos 1960. O upgrade em matéria de elegância, no entanto, é inegável. A pulseira é de couro marrom nobuck e o lançamento é limitado a 2 mil unidades. Preço: US$ 4.990. breitling.com