Neymar durante partida contra a Costa-Rica na sexta: a seleção vai ter fôlego (e nervos) para enfrentar a Alemanha já nas oitavas de final? (Lee Smith/Reuters)
Talita Abrantes
Publicado em 24 de junho de 2018 às 16h53.
Última atualização em 24 de junho de 2018 às 17h57.
São Paulo - O trauma da goleada de 7x1 da Alemanha contra o Brasil na Copa do Mundo de 2014 ainda não foi superado por uma parte relevante dos brasileiros — os memes sobre o assunto não param de pipocar nas redes sociais.
Mas, a depender da combinação dos resultados de quatro jogos na próxima quarta-feira (27), há a possibilidade do time canarinho encarar seu algoz já nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, que acontecem no início da próxima semana.
Na quarta, os alemães encaram a Coreia do Sul às 11h. No mesmo horário, México (atual líder da chave) enfrenta a Suécia. Os brasileiros entram em campo logo depois, às 15h, para um confronto com a Sérvia. No mesmo horário, suíços e costa-riquenhos se enfrentam.
Essas partidas devem definir a posição dos times em cada grupo. Neste momento, o Brasil lidera o grupo E com quatro pontos. A Alemanha, por sua vez, está em segundo com 3 pontos no grupo F.
Há duas possibilidades para que as equipes voltem a se encontrar nos campos da Copa já nas oitavas de final. Se o Brasil ficar em primeiro no grupo E e a Alemanha em 2º — ou vice e versa.
Para chegar a esses cenários, há algumas combinações de resultados possíveis. Em uma delas, se o Brasil vencer ou empatar com a Sérvia na quarta-feira e a Suíça perder o jogo contra a Costa Rica, a seleção brasileira assume a liderança do grupo e pode enfrentar a Alemanha, caso os germânicos vençam ou empatem com a Coreia do Sul e o México vencer a Suécia.
Agora, se o Brasil empatar com a Sérvia e a a Suíça vencer a Costa Rica, a seleção canarinha ficaria em segundo. Nessas condições, caso vença a Coreia do Sul e tenha a melhor pontuação da chave, a Alemanha assume a liderança do grupo F e pega o Brasil nas oitavas de final. É a chance de uma revanche ou de novo mico históricos.