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Brasil perde jogo contra Argentina no basquete masculino

Em um jogo de basquete com tensão e torcida de clássico de futebol, a seleção masculina do Brasil perdeu para a arquirrival Argentina por 111 a 107

A seleção masculina de basquete volta à quadra na terça-feira, para enfrentar a Espanha. (Getty Images)

A seleção masculina de basquete volta à quadra na terça-feira, para enfrentar a Espanha. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2016 às 17h29.

Rio de janeiro - Em um jogo de basquete com tensão e torcida de clássico de futebol, a seleção masculina do Brasil perdeu para a arquirrival Argentina por 111 a 107, após duas prorrogações, e viu praticamente ruir a chance de avançar para as quartas de final dos Jogos do Rio, enquanto os argentinos fizeram uma festa como se estivessem jogando em casa.

Em uma arena lotada e com ambiente efervescente vindo das arquibancadas, os brasileiros estiveram muito perto da vitória no tempo normal, quando tiveram a bola do jogo nas mãos de Marcelinho Huertas, mas desperdiçaram a chance e acabaram batidos pelos mesmos rivais de Londres 2012, quando a Argentina eliminou o Brasil nas quartas de final. Com uma vitória (contra a Espanha) e duas derrotas (Lituânia e Croácia) nas rodadas anteriores do Grupo B, a partida contra os argentinos era vencer ou vencer para o Brasil, que não conseguiu lidar com a pressão do jogo e acabou derrotado apesar do incentivo da torcida.

A partida era considerada de risco pelas autoridades de segurança dos Jogos devido à rivalidade entre as torcidas dos dois países, que tem sido uma das marcas da Rio 2016, e houve bastante troca de provocações nas arquibancadas da Arena Carioca 1.

Antes do confronto, os jogadores do Brasil e da Argentina Marcelinho Huertas e Luiz Scola fizeram um discurso pedindo por paz entre as duas torcidas, mas pelo menos dois torcedores brasileiros foram retirados da arena por homens da Força Nacional de Segurança, que ampliaram o efetivo no local.

Depois que a bola subiu no centro da quadra a torcida brasileira fez o que pôde para atrapalhar os adversários e incentivar o time brasileiro, comemorando como se fosse um gol a cada cesta do Brasil e a cada lance livre desperdiçado pelos argentinos, além das costumeiras vaias incessantes.

Os argentinos, em minoria mas com uma presença considerável nas arquibancadas, também fizeram barulho com suas músicas tradicionais dos estádios de futebol. Quando Garino deu uma enterrada que fechou o primeiro quarto com vantagem argentina de 28 a 19 o som dos visitantes tomou conta do ambiente.

Com uma boa arrancada no segundo período, o Brasil passou a frente em uma cesta de três de Benite (37 a 35), fazendo a arena explodir, e conseguiu abrir 10 pontos de frente (52 a 42) nos últimos segundos do quarto com um tapinha de Felício no rebote de uma bandeja de Alex.

A Argentina chegou a passar à frente no terceiro quarto, mas o Brasil virou o placar novamente e entrou no período final com frente de cinco pontos. O Brasil, no entanto, não conseguiu segurar a vantagem e deixou a Argentina empatar em 85 a 85 com uma cesta de três de Nocioni faltando 3,9 segundos para o fim.

Na primeira prorrogação novamente o Brasil saiu na frente e permitiu o empate dos adversários, mas na segunda foi diferente, a Argentina liderou desde o início até alcançar a vitória.

Com três derrotas em quatro jogos, a equipe treinada pelo argentino Rubén Magnano, campeão olímpico em Atenas 2004 com a seleção de seu país, encerra a participação na primeira fase contra a Nigéria, na segunda-feira, precisando de uma vitória e de uma combinação de resultados para avançar às quartas.

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