Casual

Brasil espera que empate sirva de bagagem após eliminações

Placar impediu o Brasil de conseguir vaga antecipada nas oitavas de final, mas história mostra que empates na primeira fase não impediram o time de ser campeão


	Seleção Brasileira: Brasil já foi campeão mundial três vezes com empates na fase de grupos da Copa do Mundo
 (Marcelo Camargo/ABr)

Seleção Brasileira: Brasil já foi campeão mundial três vezes com empates na fase de grupos da Copa do Mundo (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 14h54.

Rio de Janeiro - O 0 x 0 contra o México impediu o Brasil de conseguir vaga antecipada nas oitavas de final da Copa do Mundo, mas a história da seleção brasileira em Mundiais mostra que empates na primeira fase não impediram o time de ser campeão e que ter a classificação garantida com antecedência tampouco foi garantia de vida longa na competição.

Na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, o Brasil passou pela primeira fase com 100 por cento de aproveitamento e confirmando o favoritismo absoluto numa chave com Austrália, Japão e Croácia. Passou fácil também por Gana nas oitavas, mas caiu nas quartas de final diante de seu primeiro adversário de peso, a França.

Três vitórias na primeira fase também aconteceram na Copa de 1990, contra Costa Rica, Escócia e Suécia, e novamente o Brasil foi eliminado precocemente: perdeu para os argentinos nas oitavas de final. Em 1986 e 1982, mesma história: 100 por cento de aproveitamento na primeira fase mas eliminado antes das semifinais.

Por outro lado, o Brasil já foi campeão mundial três vezes com empates na fase de grupos da Copa do Mundo: 1958, 1962 e 1994.

Na conquista do primeiro título mundial, a seleção brasileira ficou no 0 x 0 contra a Inglaterra na primeira fase. O resultado levou o técnico Vicente Feola a buscar mudanças, colocando em campo a dupla de jovens Pelé e Garrincha, que acabaram sendo importantes na conquista do título e jamais perderam uma partida pela seleção brasileira atuando juntos.

Em 1962, o Brasil empatou na primeira fase com a Tchecoslováquia, rival a quem derrotou depois na final, e em 1994 o empate na primeira fase foi contra a Suécia (1 x 1), a quem o Brasil também reencontrou, na semi, vencendo por 1 x 0.

Diferencial

O empate de terça-feira contra o México, em Fortaleza, obriga o Brasil a conseguir ao menos um empate com Camarões para garantir vaga nas oitavas de final e a precisar da vitória para passar em primeiro lugar, mas ainda assim dependendo do resultado de Croácia x México.

Dessa forma, o técnico Luiz Felipe Scolari não poderá se dar ao luxo de poupar titulares e testar reservas como fez em 2002, na campanha do penta, quando o Brasil chegou ao terceiro jogo já classificado e o técnico escalou um time misto contra a Costa Rica.

Ainda assim, jogadores do Brasil viram um ponto positivo.

"A gente tem vontade de crescer e aprender sempre, então isso nos dá bagagem para o futuro", disse o zagueiro David Luiz na saída do Castelão após a partida. "Esse jogo pode ser um diferencial na caminhada." "De repente, se tivéssemos três jogos na primeira fase de 3 x 0, poderíamos chegar em uma oitavas de final sem estar preparado para as dificuldade. Aí você perde de 1 x 0 e vai embora para casa. Então, avaliando em um contexto geral, o jogo de hoje nos dá muita maturidade para o que teremos pela frente”, acrescentou.

Os jogadores da seleção brasileira ganharam folga nesta quarta-feira, que já estava prevista desde o início da preparação para a disputa do Mundial. A equipe se reapresenta na quinta-feira na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), para retomar os treinamentos visando o jogo contra Camarões, em Brasília, na próxima segunda-feira.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFutebolSeleção Brasileira de Futebol

Mais de Casual

8 restaurantes brasileiros estão na lista estendida dos melhores da América Latina; veja ranking

Novos cardápios, cartas de drinques e restaurantes para aproveitar o feriado em São Paulo

A Burberry tem um plano para reverter queda de vendas de 20%. Entenda

Bernard Arnault transfere o filho Alexandre para a divisão de vinhos e destilados do grupo LVMH