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Brasil consegue seu quarto ouro seguido na ginástica rítmica do Pan

Na pontuação final da prova, o país ficou com 48.575 pontos, o Canadá com 47.950 e Cuba com 47.175

O Brasil conseguiu o título graças à intensa preparação com que as atletas compensaram os apenas oito meses de treinamentos, segundo os campeãs (Getty Images)

O Brasil conseguiu o título graças à intensa preparação com que as atletas compensaram os apenas oito meses de treinamentos, segundo os campeãs (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 19h09.

Guadalajara - O Brasil conseguiu seu quarto título Pan-Americano consecutivo no concurso geral por conjuntos de ginástica rítmica dos Jogos de Guadalajara 2011, graças à intensa preparação com que as atletas compensaram os apenas oito meses de treinamentos, segundo os campeãs.

'Treinamos intensamente para compensar essa desvantagem no tempo de preparação e evitar que esse pouco tempo se refletisse na apresentação', assegurou Luísa Matsuo, a mais experiente das ginastas rítmicas brasileiras em Guadalajara, em declarações à Agência Efe após receber o ouro.

'Treinamos em todos os horários possíveis, até dez horas por dia, fizemos todo o possível para compensar o pouco tempo', acrescentou a ginasta após relatar que a equipe se reuniu pela primeira vez em fevereiro, há apenas oito meses, e algumas de suas integrantes há apenas quatro meses.

Na pontuação final da prova, o Brasil ficou com 48.575 pontos, o Canadá com 47.950 e Cuba com 47.175.

Segundo Luísa, a intensa dedicação permitiu que a equipe se sentisse preparada para competir e para suportar a pressão de ter de repetir o ouro que o Brasil ganhou em conjuntos no Pan de Winnipeg 1999, Santo Domingo 2003 e Rio de Janeiro 2007.

A ginasta admitiu que a pressão era grande mas a equipe sabia da responsabilidade e por isso fez o máximo possível para entrar com tranquilidade no ginásio.

'Treinamos o dia todo de oito a dez horas por dia. Foi muito pesado. Hoje de manhã, por exemplo, estávamos treinando às 6h', disse Drielly Daltoé, uma das ginastas que se integrou à equipe há quatro meses, depois de ter decidido abandonar sua carreira individual para tentar a sorte no conjunto.

'Foi um tempo de preparação muito curto. Outros países como os Estados Unidos e o Canadá estão juntos desde a categoria juvenil, desde 2008, e nós há apenas desde fevereiro. Foi muito pouco tempo para uma equipe de conjunto que requer tanto detalhe', acrescentou a atleta do Espírito Santo.


Drielly admitiu que a pressão pelo quarto ouro consecutivo era grande, mas que o Brasil soube manter a calma e a concentração.

A equipe começou com uma grande vantagem após sua apresentação com cinco bolas, na qual marcou 25.100, o máximo, graças especialmente à boa pontuação obtida no aspecto artístico (8.700).

Mas as ginastas brasileiras não repetiram a perfeição da primeira apresentação na série com fitas e arcos, quando duas fitas se embolaram, momento que quase joga por terra todo o trabalho.

'O conjunto misto é muito complexo. Ganha quem erra menos, o que tem a facilidade de sair do erro. Tivemos a facilidade de sair dos erros. Mas erramos e temos que corrigir esses erros', admitiu Drielly.

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