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Beyoncé leva testes de coronavírus para comunidades vulneráveis nos EUA

Campanha de testes foi lançada em parceria com a mãe, Tina Knowles-Lawson, e tem como foco pessoas pretas e pardas do Texas

Beyoncé: cantora também doou 6 milhões de dólares para o combate à covid-19 (Matt Winkelmeyer/Getty Images)

Beyoncé: cantora também doou 6 milhões de dólares para o combate à covid-19 (Matt Winkelmeyer/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 18 de maio de 2020 às 10h57.

Última atualização em 18 de maio de 2020 às 12h21.

Os afroamericanos estão mais vulneráveis ao coronavírus, segundo pesquisas. Em Michigan, nos Estados Unidos, os negros constituem 40% do total de mortos pelo vírus, e representam apenas 14% da população total do estado.

Para ajudar a lidar com a doença em grupos minorizados, a cantora Beyoncé, por meio da BeyGOOD (iniciativa voltada para ajudar em casos de pobreza, educação, desemprego, desastres naturais e vulnerabilidade), e em parceria com a sua mãe, Tina Knowles-Lawson, criou a campanha #IDIDMYPART ("eu fiz minha parte", em tradução literal), voltada para fazer testes em pretos e pardos em Houston, no Texas, EUA. Apesar de a cidade disponibilizar testes gratuitos às pessoas, alguns, para Knowles-Lawson, por serem minorias, "não estão sendo levados a sério ou não sabem da testagem gratuita".

A campanha, que foi lançada no começo de maio, já forneceu 1.000 kits de testes para a covid-19, além de máscaras, luvas, vitaminas e utensílios domésticos.

Recentemente, a BeyGOOD, em conjunto com o presidente do Twitter, Jack Dorsey, doou 6 milhões de dólares para apoiar programas de saúde mental apesar da covid-19 em Houston, Nova York, Nova Orleans e Detroit.

Se tudo der certo, a campanha #IDIDMYPART não ficará somente no Texas e outros artistas devem aderir. O produtor Tyler Perry já se comprometeu em começar a levar testes para comunidades mais vulneráveis em Atlanta, a atriz Octavia Spencer a espalhar a iniciativa pelo estado do Mississipi e o ex-jogador de basquete Magic Johnson e sua esposa, Cookie, ficarão responsáveis pelos testes em Detroit.

Os Estados Unidos são o epicentro da doença, com 1.486.742 de infectados e 89.567 mortes, segundo o monitoramento em tempo real da universidade Johns Hopkins. O Texas tem 47.784 casos confirmados.

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