Karim Benzema da França na Copa de 2014 (REUTERS/Edgard Garrido)
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2014 às 19h50.
Rio - O vexame de ser eliminada ainda na primeira fase da Copa de 2010 provocou uma verdadeira revolução na seleção francesa. Dos 23 jogadores que participaram do Mundial na África do Sul, apenas quatro vieram para o Brasil agora: Lloris, Sagna, Evra e Valbuena.
E para o atacante Benzema, a falta de atletas mais rodados foi determinante para a derrota desta sexta-feira diante da Alemanha.
"Somos uma equipe jovem, talvez precisássemos de mais experiência", disse o jogador do Real Madrid.
Sem Ribéry, cortado por lesão às vésperas do Mundial, Benzema passou a ser a única grande estrela da França neste Mundial. Assim, as chances da equipe recaíam, principalmente, sobre o atacante.
Na sexta, no Maracanã, bem que ele tentou levar o time à semifinal. Foram sete arremates a gol.
"Não tive tantas ocasiões em que pudesse estar frente a frente com a defesa. O que dói mais é que era um jogo que estava mais para a gente ganhar. É um choque muito duro", lamentou.
Benzema, no entanto, prevê um futuro promissor para a França, a começar já pela Eurocopa de 2016.
"Até lá essa equipe terá amadurecido e pode estar no auge. Espero continuar no time porque tenho um pouco mais de experiência do que os demais e acho que posso ajudar os meus companheiros", disse o jogador de 26 anos.
Lloris vê semelhanças entre o atual time da França e a seleção alemã que disputou a Copa de 2010. A Alemanha levou à África do Sul uma equipe jovem e talentosa, mas a falta de experiência de alguns atletas foi apontada como responsável pela queda na semifinal.
"Temos uma base que ainda pode evoluir muito até 2016. Foi o que a Alemanha fez nos últimos anos. Em 2010, ela também era uma equipe jovem."