Toyota - O "bando de loucos" já chegou ao Japão e são esperados mais de 20.000 torcedores do Corinthians, segundo estimativa do próprio clube, na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa contra a equipe egípcia Al Ahly, na quarta-feira em Toyota.

Em 4 de dezembro, quando a equipe paulista deixou o aeroporto de Guarulhos, cerca de 15.000 "loucos" corinthianos foram se despedir dos jogadores, que fizeram escala em Dubai antes de seguir para Nagoya.

"Foi o primeiro capítulo de uma história que promete ser escrita até dia 16 de dezembro (dia da final do Mundial de Clubes), com presença de cerca de 20.000 corinthianos no Japão", afirmou o site do clube quando a equipe partiu em direção à Ásia.

A força da torcida já pode ser vista nos treinos da equipe no Wave Stadium de Kariya, que fica na metade do trajeto entre Nagoya, onde está hospedada a equipe, e Toyota, onde o Corinthians jogará pelas semifinais da competição.

Cartazes, bandeiras e cantos constantes durante todos os treinos acompanharam os jogadores, com cerca de 1.000 torcedores, na maioria corinthianos residentes no Japão, em cada sessão.

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Nos cartazes exibidos pelos torcedores, além de frases em português, podiam-se ler algumas em japonês como "Itsumademo Ai" (Amor eterno) ou "Subarashii" (Maravilhoso).

"Parece que mudamos de país, mas o carinho segue o mesmo", afirmou o técnico Tite, após chegar ao hotel e ser acolhido com festa.

Com 20.000 torcedores previstos no primeiro jogo da equipe, a invasão corinthiana será real.

"Foram pedidos inúmeros vistos no Brasil para viagens ao Japão. Em Nagoya, os jogadores foram recebidos por centenas de torcedores na porta do hotel. Para as partidas, o clube prevê que milhares estarão nas arquibancadas. Serão milhares, e todos por uma equipe", afirmou o site da Fifa.

A força da torcida corinthiana já foi notada por alguns protagonistas do Mundial de CLubes, como o espanhol Fernando Torres, uma das estrelas do Chelsea.

"David Luiz me mostrou um vídeo dos torcedores do Corinthians no aeroporto. Estava cheio de gente animando o time e viajando ao Japão para apoiar", afirmou o atacante.

A invasão, porém, não assusta ao técnico do Al Ahly, Hossam El Badry, que está acostumado a ambientes de pressão no campeonato egípcio.

"Geralmente jogamos para muitos torcedores, por isso não nos preocupa o fato de comparecerem muito seguidores da equipe rival. Estamos muito motivados", explicou El Badry.