Bacurau: ao todo, são 366 filmes considerados elegíveis para a premiação (YouTube/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de outubro de 2020 às 09h34.
Realizada de forma virtual, a 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro foi realizado neste domingo, 11, e teve como grande vencedor o filme Bacurau, de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Ao todo, longa recebeu seis Troféus Grande Otelo: Melhor Longa-Metragem de Ficção, Melhor Efeito Visual, Melhor Roteiro Original, Melhor Montagem Ficção, Melhor Direção e Melhor Ator.
Andréa Beltrão teve seu trabalho em Hebe reconhecido, vencendo como Melhor Atriz. Já o Troféu Grande Otelo de Melhor Ator foi dividido entre Fabrício Boliveira, por Simonal, e Silvero Pereira, por Lunga, em Bacurau. Fernanda Montenegro ganhou como Melhor Atriz Coadjuvante (A Vida Invisível) e Chico Diaz como Melhor Ator Coadjuvante (Cine Holliúdy).
O filme A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, conquistou cinco estatuetas: Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Direção de Fotografia.
Apresentada por Marina Person e Adriana Couto, a premiação contou ainda com participações musicais especiais, como a de Paulinho Moska, que abriu a cerimônia cantando Luzia Luluza, de Gilberto Gil. Ao todo, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro escolheu os favoritos em 32 categorias, com 35 filmes nacionais e 10 internacionais na disputa.
LISTA DOS VENCEDORES
MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO
- Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
- Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
- Turma da Mônica Laços, de Daniel Rezende
MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA
- Cine Holliúdy - A Chibata Sideral, de Halder Gomes
MELHOR DIREÇÃO
- Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
MELHOR ATRIZ
- Andréa Beltrão, como Hebe Camargo, por Hebe
MELHOR ATOR
- Fabrício Boliveira, como Simonal, por Simonal
- Silvero Pereira, como Lunga, por Bacurau
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
- Fernanda Montenegro, como Eurídice, por A Vida Invisível
MELHOR ATOR COADJUVANTE
- Chico Diaz, como Véi Gois, por Cine Holliúdy
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
- Hélène Louvart, por A Vida Invisível
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
- Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
- Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, baseado no livro “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha, por A Vida Invisível
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
- Rodrigo Martirena, por A Vida Invisível
MELHOR FIGURINO
- Marina Franco, por A Vida Invisível
MELHOR MAQUIAGEM
- Simone Batata, por Hebe - a Estrela do Brasil
MELHOR EFEITO VISUAL
- Mikaël Tanguy e Thierry Delobel, por Bacurau
MELHOR MONTAGEM FICÇÃO
- Eduardo Serrano, por Bacurau
MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
- Karen Harley, por Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar
MELHOR SOM
- Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., ABC e Renan Deodato, por Simonal
MELHOR TRILHA SONORA
- Wilson Simoninha e Max de Castro, por Simonal
MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
- Parasita, de Bong-Joon-ho
MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO
- A Odisseia dos Tontos, de Sebástian Borensztein
MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
- Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
- Ressurreição, de Otto Guerra
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
- Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner
MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
- Sem Asas, de Renata Martins
MELHOR SÉRIE DE ANIMAÇÃO TV PAGA/OTT
- Turma da Mônica Jovem, 1ª temporada, de Marcelo de Moura
MELHOR SÉRIE DE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT
- Quebrando o Tabu, 2ª temporada, de Katia Lund e Guilherme Melles
MELHOR SÉRIE DE FICÇÃO TV PAGA/OTT
- Sintonia, 1ª temporada, de Kondzilla e Johnny Araújo
MELHOR SÉRIE DE FICÇÃO TV ABERTA
- Cine Holliúdy, 1ª temporada, de Halder Gomes e Renata Porto D’ave
MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM
- Leonardo Domingues, por Simonal
MELHOR FILME VOTO POPULAR
- Eu Sou Mais Eu, de Pedro Amorim