Robin Thicke durante apresentação: Blurred Lines foi lançada pelo cantor, pelo rapper T.I. e pelo cantor e produtor Pharrell Williams (Phil McCarten/Reuters)
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2013 às 21h48.
Los Angeles - Os autores da canção "Blurred Lines" iniciaram uma ação judicial preventiva solicitando a um tribunal federal da Califórnia que declare que a faixa não viola direitos autorais de obras do falecido cantor Marvin Gaye e da banda Funkadelic.
Lançada em março pelo cantor Robin Thicke, pelo rapper T.I. e pelo cantor e produtor Pharrell Williams, "Blurred Lines" já teve mais de 4,6 milhões de cópias vendidas nos EUA, sendo a segunda canção de maior sucesso neste ano no país. Seu vídeo oficial no YouTube já foi visto mais de 140 milhões de vezes.
Na ação, protocolada na quinta-feira na Corte Distrital de Los Angeles, os autores alegam que os detentores dos direitos de "Got to Give It Up", lançada em 1977 por Gaye, e "Sexy Ways", música de 1974 do Funkadelic, solicitavam um acordo financeiro para não irem à Justiça contra os compositores de "Blurred Lines".
"Ser reminiscente de um ‘som' não é uma violação de direitos autorais. A intenção ao produzir ‘Blurred Lines' era evocar uma era", diz a ação.
George Clinton, um dos autores de "Sexy Ways", criticou pelo Twitter a ameaça de processo feita por Armen Boladina, diretor da editora Bridgeport Music, que detém os direitos sobre sua canção.
A Bridgeport Music não respondeu a um pedido da Reuters para comentar o caso, e os herdeiros de Gaye não foram localizados.