A estilista foi encontrada por sua empregada com um cachecol vermelho amarrado no pescoço (Stephen Lovekin/Reuters)
EFE
Publicado em 7 de junho de 2018 às 13h44.
Nova York - A polícia de Nova York confirmou que a estilista americana Kate Spade, encontrada morta no próprio apartamento na última terça-feira, cometeu suicídio se enforcando, de acordo com os resultados da autópsia.
As autoridades suspeitavam de um possível suicídio quando a empregada doméstica da estilista a encontrou pela manhã na residência de Park Avenue com um cachecol vermelho amarrado no pescoço. Pessoas próximas disseram que Spade sofria de transtornos mentais.
O marido, Andy Spade, com quem fundou a grife Kate Spade New York em 1993, declarou à revista "People" na quarta-feira que a estilista "sofreu depressão e ansiedade durante muitos anos" e estava "brigando com os seus demônios pessoais".
"Estava buscando ajuda ativamente e trabalhando de perto com médicos para tratar a doença, que tira muitas vidas. Estávamos em contato na noite anterior e ela me soava feliz", explicou o marido, quem não viu nenhum "indício nem alerta" do que faria.
"Foi um estremecimento total. E, claramente, não foi ela. Havia demônios pessoais com os quais estava brigando", acrescentou Andy Spade sobre a ex-esposa, com quem foi casado durante 24 anos.
Ao comentar sobre os boatos a respeito da relação entre ambos, Andy sustentou que a ex-esposa e ele estavam vivendo separados há 10 meses, mas que priorizavam a filha, com a qual tinham refeições e férias em família.
"Não estávamos legalmente separados e nem sequer falamos de divórcio. Éramos melhores amigos tentando regular nossos problemas como melhor sabíamos. Estivemos juntos 35 anos. Nos queríamos muito e simplesmente necessitávamos uma pausa ", relatou.
Andy enfatizou que a estilista foi a consultas médicas nos últimos cinco anos e que tomava medicamentos para depressão e ansiedade, que "não havia abuso de substâncias ou álcool" nem "problemas de negócios", em alusão a declarações de uma irmã de Kate, que disse que o suicídio não foi "inesperado" e que ela rejeitava tratamentos.