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Aumenta em 31% número de jogadores estrangeiros no Brasil

Estudo feito pela Pluri mostrou que os 22 principais clubes do país, apenas sete não contam com estrangeiros; argentinos são a maioria

O atacante Carlos Tenório, nova contratação do Vasco: clubes brasileiros se reforçam com sul-americanos  (Marcelo Sadio/vasco.com.br)

O atacante Carlos Tenório, nova contratação do Vasco: clubes brasileiros se reforçam com sul-americanos (Marcelo Sadio/vasco.com.br)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 15h54.

Rio de Janeiro - O número de jogadores estrangeiros contratados pelos 22 principais clubes brasileiros de futebol aumentou 31% na atual temporada, ao passar de 29 em dezembro passado a 38 neste mês, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira pela empresa de consultoria Pluri.

'Os estrangeiros se tornaram uma clara opção de mercado para os clubes brasileiros e passaram a ser importados em quantidades cada vez maiores por um número crescente de equipes', destacou a empresa de consultoria, que conta com um departamento especializado em negócios esportivos.

De acordo com a pesquisa, apenas sete entre os 22 clubes estudados não têm atletas estrangeiros no elenco. Os elencos com mais 'gringos' são os de Atlético-PR, Figueirense e Internacional, com quatro. Cruzeiro, Flamengo, Palmeiras e Vasco contam com três atletas de fora do país.

Os mais numerosos entre os atletas do exterior são os argentinos, que subiram de 15 para 17. O Uruguai tem cinco representantes; Paraguai e Colômbia, quatro; e o Chile tem três. Peru, Equador, Bolívia, China e Angola contam cada um com um jogador no Brasil.

A empresa atribui o aumento das contratações ao fortalecimento da economia brasileira e do real. Os clubes locais podem oferecer um salário maior que os jogadores recebem nos países vizinhos, mas menor que os pagos aos atletas nascidos no país.

'O Brasil é economicamente mais forte que seus vizinhos e tem uma moeda mais apreciada que a de seus vizinhos, o que barateia a contratação de estrangeiros', diz o estudo, que acrescenta que a mudança não é temporária.

'Este movimento é irreversível e positivo para os clubes nacionais porque permite contratar jogadores de bom nível pagando menos que os caros jogadores brasileiros. Aos estrangeiros, é aberto um novo mercado, com excelentes perspectivas profissionais para se destacar', segundo a Pluri.

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