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As churrascarias rodízio vão acabar? A situação de 6 delas sugere a resposta

Em razão da pandemia, há casos de churrascarias que aposentaram os espetos enquanto outras estão decididas a não abandonar a tradição por nada nesse mundo

Churrasco mais em conta (Getty Images/Getty Images)

Churrasco mais em conta (Getty Images/Getty Images)

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Daniel Salles

Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 16h19.

Última atualização em 8 de janeiro de 2021 às 16h27.

Além de obrigar inúmeros restaurantes a fechar em definitivo, a pandemia fez com que vários outros se reinventassem. Localizados, tradicionalmente, ao redor de centros empresariais, os que apostam em comida a quilo, por exemplo, passaram a ser malvistos e precisaram repensar seus bufês, para impedir que todo mundo se sirva sem cuidado algum. Resultado: hoje todo mundo já parece acostumado a usar aquelas irritantes luvas de plástico. Por um momento, as atenções se voltaram às churrascarias que apostam no rodízio, como apontamos em uma reportagem publicada no mês de setembro. Passados alguns meses, os rodízios de carne continuam com os dias contados? O status dos restaurantes a seguir sugere a resposta.

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Barbacoa (Itaim Bibi)
Matriz de uma rede que dispõe de mais cinco unidades no Brasil, essas à la carte (e mais oito no Japão e uma na Itália, em Milão), ela mantém seu disputado rodízio na ativa. O que desapareceu, em razão da pandemia, foi o fartíssimo bufê central – saladas e companhia, agora, chegam prontas da cozinha. Rua Doutor Renato Paes de Barros, 65, Itaim Bibi, São Paulo, tel. (11) 3168-5522.

NB Steak (Itaim Bibi)
Criada pelo empresário gaúcho Arri Coser, a rede, com mais seis unidades no país, não cogita abandonar os espetos que os garçons desfilam pelos salões. Os mais requisitados são aqueles que sustentam cortes como bife ancho e picanha e o chamado steak nb, retirado do dianteiro. Na falta de um bufê, acompanhamentos como polenta frita e anéis de cebola são entregues na mesa. Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 816, Itaim Bibi, São Paulo, tel. (11) 3078-0999.

Fogo de Chão
Talvez a churrascaria mais conhecida do Brasil (e também dos Estados Unidos, onde ela soma dezenas de unidades; ao todo são mais de 50 em quatro países), segue apostando na fórmula do rodízio, trazido por garçons devidamente paramentados como gaúchos. A paleta no ponto e o bife ancho continuam a encabeçar as preferências. Avenida dos Bandeirantes, 538, Vila Olímpia, São Paulo, tel. (11) 5505-0791.

Vento Haragano
Em atividade desde 1993, o endereço não tem planos de aposentar os espetos e nem mesmo seu bufê, no qual descansam itens como cogumelos-de-paris em conserva e ervilha-torta. Picanha, bife ancho e fraldinha são alguns dos cortes mais elogiados, assim como a costela premium e a linguiça apimentada. Avenida Rebouças, 1001, Jardim Paulista,  São Paulo, tel. (11) 3083-4265.

Churrascaria Palace
Em funcionamento desde 1951 – é a mais antiga churrascaria em atividade no Rio de Janeiro – alterou um ponto ou outro de seu rodízio para diminuir os riscos de disseminação da covid-19. Mas ele continua a ser uma referência – custa 169 reais por pessoa. Bife ancho, prime rib e a costela são alguns dos destaques. Rua Rodolfo Dantas, 16, Copacabana, Rio de Janeiro, tel. (21) 2541-5898.

Cochilha do Sul
Localizado em Campinas, o restaurante decidiu reformar seu rodízio em razão da pandemia em curso. Para diminuir os riscos de contaminação, as carnes deixaram de circular incessantemente pelo salão e as saladas e guarnições não ficam mais expostos. Cortes extraídos de gado Angus, peixes e companhias agora são preparados individualmente, e levados diretamente até a mesa de cada cliente. Rua Pero de Góis, 15, Taquaral, Campinas, São Paulo, tel. (19) 3365-5668.

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