Seleção: técnico Felipão declarou que árbitros eram contrários ao Brasil em lances duvidosos (Paul Gilham/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de julho de 2014 às 18h07.
Teresópolis - A Fifa anunciou nesta quarta-feira que o espanhol Carlos Velasco será o árbitro da partida entre as seleções do Brasil e da Colômbia, na próxima sexta-feira, no Castelão, em Fortaleza, pelas quartas de final da Copa do Mundo.
Esta será a terceira partida apitada pelo juiz de 43 anos nesta competição.
Velasco apitou a vitória da seleção do Uruguai por 2 a 1 sobre a Inglaterra, no Itaquerão, em que não deu cartão amarelo para os jogadores das duas equipes.
Depois, comandou o triunfo da Bósnia-Herzegovina por 3 a 1 sobre o Irã, na Fonte Nova, onde advertiu um jogador de cada seleção.
O árbitro espanhol também possui outras experiências internacionais. Em 2011, ele apitou o triunfo do Porto sobre o Braga por 1 a 0 na decisão da Liga Europa.
Já no ano seguinte, comandou dois jogos da Eurocopa, incluindo a partida de abertura, em que a anfitriã Polônia empatou por 1 a 1 com a Grécia.
No ano passado, foi ele o juiz de uma das semifinais do Mundial de Clubes, no Marrocos, em que o Raja Casablanca derrotou o Atlético Mineiro por 3 a 1.
Diante da Colômbia, a seleção terá seis jogadores pendurados com um cartão amarelo.
São eles: o zagueiro Thiago Silva, os atacantes Neymar, Hulk e Jô, o volante Ramires e o lateral-direito Daniel Alves. Jô e Ramires devem começar a partida no banco de reservas.
Além disso, Velasco estará pressionado pelas constantes polêmicas envolvendo a arbitragem em jogos da seleção nesta Copa.
Tudo começou na partida de abertura da Copa, quando um pênalti foi marcado sobre Fred. Depois foi o Brasil quem passou a reclamar dos juízes.
No último sábado, quando eliminou o Chile na disputa de pênaltis, pelas oitavas de final, a seleção se irritou com um gol anulado de Hulk.
O técnico Luiz Felipe Scolari também declarou que os árbitros estavam sendo sempre contrários ao Brasil em lances duvidosos, enquanto o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira insinuou que a seleção estaria sendo vítima de um complô para impedir a conquista do hexacampeonato mundial.