Logo da Apple | Foto: Costfoto/Barcroft Media (Costfoto/Barcroft Media/Getty Images)
Ivan Padilla
Publicado em 25 de abril de 2021 às 06h00.
Se a Apple tivesse de ser explicada em apenas uma sigla, esta poderia ser FOMO. O famoso acrônimo, quase nem é preciso explicar, vem da expressão Fear of Missing Out, a síndrome de estar perdendo alguma coisa. Isso é algo que o cliente fiel da marca conhece bem. Quem não tem consegue trocar de smartphone todo ano, a cada lançamento (ou seja, a maioria de nós), tem a incômoda sensação de estar perdendo algo.
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A ânsia pelos lançamentos fresquinhos ajuda a explicar a boa posição da Apple na pesquisa das marcas mais admiradas em estilo de vida Casual Brands, promovida pela Casual com os leitores da EXAME. Foi uma vitória acachapante, com mais da metade da preferência dos consumidores, mais exatamente 50,16%. Em seguida ficaram a Samsung, com 29,65%, e depois a Motorola, com 10,10%.
A pesquisa Casual Brands foi feita por email com os assinantes da Desperta, a newsletter diária da EXAME. No total, votaram 932 pessoas. Desse total, 63% do público é masculino e 37%, feminino. O grupo etário mais representativo foi a faixa entre 35 e 44 anos, com 47,3%. Entre 25 e 34 estão 32,5% dos eleitores. E 9,8% têm entre 45 e 54 anos.
iPhone roxo, iMac colorido
Em evento virtual realizado na semana passada, a empresa de Cupertino apresentou seus mais recentes lançamentos. O destaque foram novas versões do iPad, agora com chips M1. São dois novos modelos iPad Pro – não houve um iPad Mini, como se esperava. Um tem 11 polegadas e custa lá fora a partir de 799 dólares e outro com tela de 12,9 polegadas sai por 1.099 dólares.
Além dos iPads, foi apresentada uma nova geração de iMac, com novas cores e design mais fino, feito especialmente para comportar os novos chips M1. O aparelho agora tem tela de 24 polegadas com resolução 4,5K e é até 50% mais silencioso do que o modelo antecessor. Houve até espaço para um iPhone 12 roxo.
A Apple reinventou o segmento de smartphone desbancando o então onipresente Blackberry. De lá para cá, tem conseguido manter aceso o desejo do consumidor com os lançamentos espetaculosos e atenção especial ao design dos nossos telefones. Uma novidade para os próximos anos promete ser um modelo de tela dobrável.
Um smartphone dobrável será um rival potencial de dispositivos similares da Samsung e de outras fabricantes. A companhia já desenvolveu protótipos de telas dobráveis para testes internos, mas é só. A Apple ainda não tem um protótipo de celular completo em seus laboratórios, segundo uma fonte que pediu para não ser identificada.
Com tantos produtos de desejo e uma propaganda que funciona com muito mais promotores do que detratores, a empresa não informa quanto gasta em marketing e suas últimas campanhas no Brasil se limitam a mostrar uma foto de um celular. Precisa de mais?
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