Holyfield apresenta o respeitável cartel de 44 vitórias (29 por nocaute), dez derrotas e dois empates (Al Bello/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2012 às 10h36.
São Paulo - Não é de hoje que o boxe está nas cordas. O fenômeno do MMA é apenas um dos duros golpes que atingiram a “nobre arte” nas duas últimas décadas. A falta de credibilidade, escândalos envolvendo atletas e dirigentes e a total ausência de lutadores carismáticos são as outras barreiras da modalidade.
Neste final de semana, no entanto, os fãs puderam respirar aliviados finalmente. Após anunciar aposentadoria no início do mês, o pugilista Evander Holyfield, 50, voltou atrás em sua decisão. Além de anunciar que voltará a vestir as luvas, o veterano lutador já acenou com a possibilidade de voltar a disputar o título mundial dos pesos pesados, categoria em que é recordista histórico, com quatro cinturões.
Com o respeitável cartel de 44 vitórias (29 por nocaute), dez derrotas e dois empates, Holyfield agora mira os irmãos Wladimir e Vitali Klitschko, detentores dos principais títulos da principal categoria do boxe profissional no mundo. “Para derrotá-los, é preciso ser inteligente, ter larga experiência e fazer coisas diferentes no ringue.
O único capaz de fazer isso sou eu”, disse o americano, prestes a completar 28 anos no pugilismo profissional. Se conseguir a façanha, o homem que atropelou Mike Tyson entra para a história como o lutador mais velho a vencer um cinturão dos pesos pesados. E pode emprestar um pouco de sua credibilidade e categoria para a convalescida luta. E quem é capaz de duvidar dele?