Angelina Jolie posa para foto na pré-estreia de "Invencível", em Londres (Paul Hackett/Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2014 às 20h32.
Londres - Angelina Jolie diz que prefere trabalhar atrás das câmeras, mas na pré-estreia em Londres de seu drama de prisioneiros de guerra "Invencível" nesta terça-feira, ela acrescentou que não está desistindo inteiramente de atuar.
"Não é uma grande decisão dramática, eu vou fazer um pouco menos, mas eu prefiro muito mais estar por trás das câmeras", disse Jolie à Reuters quando questionada no tapete vermelho se ela estava desistindo de atuar em filmes.
"Então vai ser uma transição natural, eu espero. Espero ser uma boa diretora o suficiente para ser capaz de fazer a transição."
Baseado em um livro best-seller de Laura Hillenbrand, o filme dirigido por Jolie conta como Louis Zamperini, um velocista olímpico interpretado por Jack O'Connell, passou 47 dias em um bote salva-vidas depois que seu avião caiu no oceano Pacífico e foi então mantido pelos japoneses por dois anos.
O filme contém cenas em que Zamperini é repetidamente espancado por uma guarda da prisão japonesa aparentemente psicótica interpretada pela cantora e compositora pop Miyavi e há rumores de que poderá concorrer ao Oscar de Melhor Filme.
"Eu ficaria encantada", disse Jolie, quando perguntada se esperava que o filme ganharia o Oscar ou outro grande prêmio. "Isso me faria sentir que fiz um bom trabalho, e seria um grande negócio para um filme com o qual me importo muito."
"Adoro dirigir, significa muito para mim dirigir histórias sobre assuntos que me preocupo profundamente. Eu posso atuar em muitas coisas, e você pode tentar experimentar diferentes personagens, mas dirigir requer anos de sua vida e você tem que realmente amar e acreditar nisso", disse ela.
Jolie, que também é enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e tem um papel ativo na Iniciativa de Prevenção à Violência Sexual (PSVI, na sigla em inglês), afirmou que pretende continuar seu trabalho humanitário e dar atenção aos filhos.
"Eu quero criar meus filhos, eu quero acompanhá-los na adolescência... Eu amo o meu trabalho com a ONU e na PSVI, então se eu puder fazer mais disso e ser mais eficaz, vou fazer o que puder", disse ela.