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Alison e Bruno batem holandeses e vão buscar o ouro

Com o resultado, sacramentado em 59 minutos, o Brasil manteve a tradição que começou em 2000, de sempre ter uma dupla na decisão da competição


	Alison e Bruno: os dois esperam a definição do rival na decisão, que sairá do jogo entre os italianos e os russos
 (Pilar Olivares / Reuters)

Alison e Bruno: os dois esperam a definição do rival na decisão, que sairá do jogo entre os italianos e os russos (Pilar Olivares / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 18h15.

Rio de Janeiro - Alison e Bruno Schmidt sofreram, mas superaram os holandeses Alexander Brouwer e Robert Meeuwsen nesta terça-feira por 2 sets a 1, com parciais de 21-17, 21-23 e 16-14, e garantiram classificação para a final do torneio masculino de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Após vencer com certa tranquilidade a parcial inicial, a dupla da casa chegou a ter match point na seguinte, mas acabou sofrendo virada dramática, o que levou o jogo para o tie-break, em que largaram atrás no placar, mas foram buscar, para delírio da torcida que lotou a arena montada na Praia de Copacabana.

Com o resultado, sacramentado em 59 minutos, o Brasil manteve a tradição que começou em 2000, de sempre ter uma dupla na decisão da competição.

O capixaba e o brasiliense, agora, tentarão repetir feito de Emanuel e Ricardo, que conquistaram o ouro em Atenas, em 2004.

Alison e Bruno, além disso, garantiram a segunda medalha na modalidade para o país.

No feminino, ao menos um bronze está garantido, para Larissa e Talita, que caíram nas semifinais e vão para o confronto pelo terceiro lugar, e Ágatha e Bárbara Seixas, que duelarão mais tarde com as americanas Kerri Walsh Jennings e April Ross por vaga na final.

Agora, os dois brasileiros esperam a definição do rival na decisão, que sairá do jogo entre os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo e os russos Viacheslav Krasilnikov e Konstantin Semenov, que está marcado para hoje às 23h (horário de Brasília).

A medalha já garantida é também marcante para a família de Bruno, já que foi perseguida por cinco edições dos Jogos pelo tio dele, Oscar Schmidt, um dos maiores jogadores de basquete da história do país. 

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