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Aldo rebate insinuações de favorecimento ao Brasil

Valdivia, Alexis Sánchez e até o presidente da Federação Chilena de Futebol insinuaram que a seleção de Felipão seria beneficiada em campo pelo juiz


	Valdívia foi um dos a insinuar que a seleção brasileira seria beneficiada pela arbitragem
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Valdívia foi um dos a insinuar que a seleção brasileira seria beneficiada pela arbitragem (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2014 às 13h07.

Belo Horizonte - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, chamou de "provocações" as insinuações de que o Brasil estaria sendo beneficiado pela Fifa para chegar às fases mais agudas da Copa do Mundo, como semifinal e final.

Desdenhou os vizinhos sul-americanos do Chile e do Uruguai que insistem em comentar que a punição do uruguaio Luis Suárez, expulso da competição após a mordida que deu no zagueiro italiano Chiellini, flagrada somente pelas câmeras de tevê, foi uma decisão para ajudar a seleção brasileira.

Já o Chile bate na tecla de que todos no futebol deveriam estar atentos ao árbitro inglês Howard Webb, o mesmo da final da Copa de 2010, na África do Sul, que vai apitar o jogo das oitavas de final com o Brasil, neste sábado, no Mineirão.

Valdivia, Alexis Sánchez e até o presidente da Federação Chilena de Futebol insinuaram que a seleção de Felipão seria beneficiada em campo pelo juiz, porque é do interesse da Fifa que o Brasil continue na competição. A CBF se manifestou duramente contra os chilenos.

"São provocações, essas chilenas, que servem apenas para desestabilizar os jogadores brasileiros. É para colocar mais pressão no time do Brasil. Não acredito em nada disso", disse o ministro, presente no Mineirão neste sábado, para acompanhar a partida número 49 da Copa do Mundo.

"Em relação a Suárez, até mesmo Fred, atacante da seleção, disse que a punição imposta foi pesada demais. Eu mesmo acho isso também, e tenho ouvido uma condenação generalizada nas ruas do País. Todos queriam o Suárez na Copa."

Aldo Rebelo também rebate qualquer ingerência do governo brasileiro e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa sobre as decisões da Fifa, sejam elas de cunho administrativo ou esportivo.

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