Representante de Jamie Oliver afirmou que o problema foi resolvido rapidamente e com muita seriedade (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2014 às 16h45.
São Paulo – Em janeiro deste ano, o açougue Barbacoa, do chef celebridade Jamie Oliver, em Londres, ficou fechado por 24 horas após a visita de fiscais sanitários. Na época, não foram divulgados os motivos da decisão, tomada voluntariamente pela chefia do lugar.
Nesta sexta-feira, o jornal britânico The Times explicou o motivo: o estabelecimento, que fica embaixo de restaurante homônimo e também pertence a Oliver, foi encontrado em péssimas condições de higiene.
A descrição do lugar incluiu uma presença forte de fezes de ratos, carnes fora da validade, carcaças de animais penduradas com mofo, cortadores e embaladores sujos. Além disso, frangos desossados foram retirados de suas caixas e embalados a vácuo com data de validade de uma semana depois.
Segundo a publicação, alças das portas de geladeiras também estavam sujas, as facilidades para limpeza estavam inadequadas, o chão estava danificado e a luz era escassa.
De acordo com representante do açougue ouvido pelo The Time, o mofo encontrado nas carcaças não torna a carne imprópria para consumo.
A justificativa para a aparência esdrúxula está no fato de que esse é um fenômeno comum e inofensivo no processo de ressecamento da peça. Eles ainda buscaram acalmar o público dizendo que os problemas apontados foram rapidamente sanados.
Apesar de provocar estranhamento um chef de tamanha notoriedade ser o pivô de uma notícia como esta, Jamie Oliver não foi o primeiro chef famoso a ter problemas sanitários com seu restaurante.
No ano passado, o restaurante dinamarquês Noma, do chef Peter Kreiner, foi apontado como a causa de 63 casos de intoxicação alimentar. Ao que parece, o problema foi superado, já que, em 2014, a casa recebeu o título de melhor restaurante do mundo, pela revista Restaurant.