Academia de Hollywood: organização decidiu em outubro do ano passado pela expulsão da instituição de Harvey Weinstein, acusado de de agressão sexual por dezenas de mulheres (Andrew H. Walker/Getty Images)
EFE
Publicado em 16 de março de 2018 às 18h03.
Última atualização em 12 de março de 2019 às 16h41.
Los Angeles - A Academia de Hollywood abriu uma investigação sobre seu próprio presidente, John Bailey, depois de receber na quarta-feira passada três acusações de assédio sexual, informou nesta sexta-feira o site da revista "Variety".
Bailey, que tem 75 anos e é diretor de fotografia de profissão, foi eleito presidente da Academia de Hollywood no último dia 8 de agosto e sucedeu Cheryl Boone Isaacs no cargo.
Segundo o site da revista "The Hollywood Reporter", o secretário da Academia, David Rubin, se encontra à frente de uma subcomissão que está revisando as acusações contra Bailey.
Por conta dos vários escândalos sexuais revelados atualmente em Hollywood e que impulsionaram os movimentos "Me Too" e "Time's Up", a Academia decidiu em outubro do ano passado pela expulsão da instituição de Harvey Weinstein, o poderoso produtor cinematográfico que foi acusado de agressão sexual por dezenas de mulheres.
Além disso, a Academia, que organiza o Oscar anualmente, adotou em janeiro um novo código de conduta sobre o assédio sexual e os comportamentos inadequados no local de trabalho.
A trajetória de John Bailey como diretor de fotografia inclui, entre outros, os filmes "Gente como a gente" (1980), "Feitiço do Tempo" (1993) e "Melhor É Impossível" (1997).