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Abusos sexuais de Weinstein eram permitidos em contrato

Ele teria apenas de reembolsar a empresa se houvesse alguma condenação

Harvey Weinstein, executivo de Hollywood (Drew Angerer/Getty Images)

Harvey Weinstein, executivo de Hollywood (Drew Angerer/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de outubro de 2017 às 13h02.

O produtor hollywoodiano Harvey Weinstein, que está envolvido em um escândalo nos últimos dias após a publicação de uma reportagem do jornal The New York Times, estava liberado por contrato para praticar abusos sexuais.

O site americano TMZ obteve o contrato do produtor com sua empresa, a Weinstein Company, que rezava que ele poderia ser processado por assédio e não seria demitido, teria apenas de arcar com os custos de eventuais danos jurídicos.

Caso Weinstein "tratasse indevidamente alguma pessoa, violando do Código de Conduta da companhia", ele teria apenas de reembolsar a empresa se houvesse alguma condenação.

O contrato especificava ainda que Weinstein teria de pagar US$ 250 mil na primeira ocorrência, valor que subia progressivamente para US$ 500 mil, US$ 750 mil e US$ 1 milhão.

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