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A maior casa do mundo (e a mais cara dos EUA) está pronta e à venda

Não é só o valor que impressiona, mas também outros números da mega mansão, como os 42 banheiros e 21 quartos da propriedade The One

Vista aérea da maior casa do mundo, The One, à venda por 500 milhões de dólares. (Michael Leonard/The Society Group/Reprodução)

Vista aérea da maior casa do mundo, The One, à venda por 500 milhões de dólares. (Michael Leonard/The Society Group/Reprodução)

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Julia Storch

Publicado em 17 de janeiro de 2021 às 06h22.

Última atualização em 21 de janeiro de 2021 às 11h43.

Quem estiver procurando uma casa para comprar e 500 milhões de dólares como verba, pode adquirir a maior casa do mundo, em Bel Air, Los Angeles. A mansão The One fica em um terreno de 20 mil metros quadrados no topo de uma colina, e ficou pronta após dez anos de desenvolvimento e construção.

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O proprietário da casa é o produtor de cinema Nile Niami, que nos últimos anos também se dedicou em construir e vender mansões pelos Estados Unidos. Dessa vez, Niami não poupou na construção dos 9.200 metros quadrados da propriedade, que conta com um cinema com 30 lugares, uma pista de boliche, uma galeria de automóveis que pode acomodar 30 carros, um spa e uma boate. Além disso, a mansão possui 21 quartos, 42 banheiros e cinco piscinas. 

The One fica em cima de uma colina, resultando em uma vista belíssima da cidade. Tantas comodidades, porém, não são tão aceitas por compradores. “O problema é o quanto você personaliza a propriedade", disse à Bloomberg Jonathan Miller, presidente da empresa de avaliação e consultoria imobiliária Miller Samuel Inc. “Mesmo que a intenção seja chamar a atenção para o imóvel, você também está personalizando, o que pode diminuir o tamanho do bolo do mercado. É um nicho muito pequeno e muito restrito.” Um exemplo disso é o tanque de águas-vivas que Niami desistiu de construir na mansão. Mas nada o impediu de incluir uma sala de charutos e um bar de tequila. 

Palmeiras adornam uma das cinco piscinas da mega mansão. (Douglas Friedman/Architecture Digest/Reprodução)

Projetada pelo arquiteto Paul McClean e pela designer de interiores Kathryn Rotondi, foram necessários mais de 600 trabalhadores para levantar a casa. Ao site Architectural Digest, McClean comenta que o projeto foi “empolgante e ao mesmo tempo intimidador”. Com vista para o Oceano Pacífico, McClean conta ainda sobre a importância da água para o projeto. “Água é algo que frequentemente usamos em nosso processo de design porque permite uma mudança sensorial que se ajusta ao ambiente”, disse.

O uso de cores neutras, como branco, preto e cinza, foi um dos pedidos de Niami para o projeto, para que a paisagem fosse integrada à casa. Imensas paredes e janelas de vidro destacam a natureza do lado de fora.

Um das salas da mansão integra a vista das montanhas da varanda com o ambiente interno. (Douglas Friedman/Architecture Digest/Reprodução)

A casa é uma oportunidade única, já que decretos municipais de Los Angeles não permitem mais a construção de mega mansões. “Este projeto foi uma jornada longa e educacional para todos nós”, observa McClean ao Architectural Digest. “Foi abordado com entusiasmo e foi emocionante de criar, mas acho que nenhum de nós percebeu quanto esforço e tempo seria necessário para concluir o projeto.”

A construção da mansão não aconteceu sem dores de cabeça para Niami, que precisou recorrer a um empréstimo de 82,5 milhões de dólares, segundo a Bloomberg. “The One não tem absolutamente nenhum problema”, disse Niami. “A casa vale o preço que custa”.

Impressionante em tamanho e salas personalizadas, a mansão conta com um bar de tequila. (Douglas Friedman/Architecture Digest)

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