Estádio Samara: a arena foi a que mais apresentou atrasos em sua construção, sendo a última a ser inaugurada, em 28 de abril (Maxim Shemetov/Reuters)
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2018 às 06h56.
Última atualização em 11 de maio de 2018 às 07h18.
A 34 dias do início da Copa do Mundo na Rússia, o estádio de Samara, uma das sedes do torneio e o último a ser inaugurado, ainda não está totalmente pronto.
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A arena recebe nesta sexta-feira o último de três jogos-teste, entre times da terceira divisão russa, o Krylia Sovetov B e Mordovia FC, ainda sem poder operar com a capacidade total, para 45.000 torcedores.
Do lado de fora do estádio, a área ainda é um grande canteiro de obras, com tratores e máquinas de grande porte trabalhando e excesso de terra, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
Do lado de dentro, no jogo-teste realizado no último domingo (6) e que recebeu 42.000 pessoas, havia grande quantidade de poeira, mas o gramado, instalado em meados de abril, estava em bom estado.
A arena foi a que mais apresentou atrasos em sua construção, sendo a última a ser inaugurada, em 28 de abril. Em Samara, cidade de mais de um milhão de habitantes, havia o temor de que a construção não ficasse pronta a tempo do começo da Copa, marcado para o dia 14 de junho.
Como nos outros estádios, o custo final da obra ultrapassou o orçamento inicial, de 225 milhões de dólares, chegando a 320 milhões. Segundo a Folha, toda a reta final da construção foi feita às pressas para a realização dos três jogo-teste exigidos pela Fifa.
Localizada no ponto mais alto da cidade, a arena teve o desenho inspirado em uma nave espacial, em homenagem a Samara, que é um dos principais polos de desenvolvimento aeroespacial da Rússia, e, após a Copa do Mundo, se tornará casa do time Krylia Sovetov, um dos mais antigos do país.
No dia 17 de junho, Costa Rica e Sérvia, do grupo do Brasil, se enfrentam em Samara. Até lá, espera-se que não haja mais máquinas trabalhando.